No continente asiático, que cerca 60% de seu espaço geográfico já foi desmatado; as árvores nativas são derrubadas para dar lugar a campos destinados à agricultura ou à formação de pastos para a pecuária. Qual é o tipo de vegetação desmatada?
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O desmatamento no Brasil é um dos grandes problemas ambientais que o país enfrenta na atualidade. Várias são suas causas, e elas têm peso distinto nas diversas regiões, sendo as mais importantes a conversão das terras para a agricultura ou para a pecuária, a exploração madeireira, a grilagem de terras, a urbanização e a criação de infraestruturas como pontes, estradas e barragens. Os estados do Mato Grosso, Pará e Rondônia são os mais atingidos pelo desmatamento recente.
Desde que o homem chegou ao atual território do Brasil, há milhares de anos, passou a produzir impacto ambiental em ciclos repetidos de desmatamento. Mudanças climáticas também devem ter provocado importantes rearranjos nas composições florestais de amplas regiões, mas o conhecimento do processo em épocas tão recuadas é muito incompleto. A partir da conquista portuguesa em 1500 os dados começam a ser mais abundantes, atestando que muitas florestas caíram, especialmente no litoral, para retirada de madeiras e uso agropecuário da terra. De lá para cá o problema se agravou profundamente. Estima-se que o país tinha originalmente cerca de 90% da sua área coberta por formações florestais variadas, o restante constituído de campos, mas em 2000 a proporção total havia baixado para 62,3%. Regionalmente a situação é ainda mais preocupante. Alguns biomas específicos tiveram reduções muito maiores, especialmente a Mata Atlântica, uma das florestas mais ricas em biodiversidade do mundo, da qual hoje resta menos de 13%, e em estado altamente fragmentado, o que acentua sua fragilidade.
Desde os anos 1970 o desmatamento vem ganhando crescente evidência nas mídias e vem sido combatido por crescente número de cientistas, artistas, filósofos, juristas, educadores, ambientalistas e outros agentes, desencadeando uma vasta polêmica pública que nos últimos anos se exacerbou de maneira intensa. As pesquisas científicas e as iniciativas independentes para um desenvolvimento sustentável se multiplicam, o governo tem investido recursos no setor, mas isso tem sido muito pouco para assegurar uma mudança definitiva em direção à sustentabilidade, e o governo tem sido duramente criticado por desencadear retrocessos graves em vários níveis que anulam os ganhos. Na década de 2000 o Brasil apresentou uma nítida tendência de redução na taxa anual de perdas. No entanto, continuava o líder mundial, seguido pela Indonésia e a Austrália. A partir de 2013 o ritmo da devastação voltou a crescer rapidamente, pondo a perder os avanços conquistados na década anterior.
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