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Pode-se dizer que tudo começou com a Revolução Industrial, ainda no século XVIII, na Inglaterra. Não foi precisamente nessa época, mas tudo aponta que os efeitos dessa guerra foram os grandes responsáveis pela evolução dessa ciência.
O aparecimento de máquinas para auxiliar a mão de obra nas Indústrias fez o consumo de aço e ferro ter um aumento significativo, e em decorrência elevou-se também o consumo de carvão combustível. Como o carvão foi ficando cada vez mais escasso, surgiu uma alternativa: a transformação de carvão mineral em carvão coque, veja o processo.
A partir dessa transformação houve a abertura de precedentes para o aparecimento de novos compostos químicos, entre eles os corantes necessários para a produção crescente das fábricas de tecido.
Na segunda metade do século XIX passou-se a acreditar na possibilidade de síntese de qualquer substância química, e foi em 1856, através do químico Inglês Willian Perkin, que surgiu o primeiro corante sintético, a mauveína. Parkin ficou rico através dos corantes e perfumes que elaborou e assim exerceu enorme influência para o desenvolvimento da Indústria química na Inglaterra.
A ciência e a tecnologia andavam cada vez mais juntas. Para exercer as atividades práticas da Química era preciso ter conhecimento teórico, este era obtido em escolas especializadas. E em 1897 já havia químicos trabalhando em indústrias na Alemanha.
Na primeira metade do século XX, a Química orgânica deu um enorme passo com a descoberta do processo de obtenção de plásticos (náilon, teflon, poliéster). Esse período também foi marcado pela substituição do carvão pelo petróleo, que se tornou a principal fonte de matéria-prima para a indústria Petroquímica (indústria química orgânica).
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