• Matéria: História
  • Autor: mariaclaraataliba
  • Perguntado 6 anos atrás

quais as atividades pratiada por mulheres durante a primeira guerra ?


Anônimo: correios, distribuidoras de carvão, empregadas de banco ou professoras nas escolas masculinas.

Respostas

respondido por: dioneslenhardt
1

Resposta:As mulheres estiveram no centro do esforço de guerra durante o primeiro conflito mundial em todas as nações, um movimento que ajudou em sua emancipação. correios, distribuidoras de carvão, empregadas de banco ou professoras nas escolas masculinas.

Bons estudos!


mariaclaraataliba: obrigada !!
dioneslenhardt: de nada
mariaclaraataliba: de que maneira esse momento contribuiu para fortaleer a luta d mulher por mais direitos e espaço na sociedade??
respondido por: gabrielluan2020
1

Olá saudações!

Cerca de 400.000 mulheres trabalhavam nas fábricas de guerra francesas no início de 1918, ou seja, um quarto da mão de obra nesse setor.

A mão de obra feminina no Comércio e na Indústria, no fim de 1917 na França, era 20% superior ao seu nível anterior à guerra, de acordo com o Ministério do Trabalho. No Reino Unido, onde era mal visto antes do conflito que as mulheres casadas trabalhassem, independentemente de sua classe social, o crescimento foi ainda maior, por volta de 50%.

“As francesas já trabalhavam muito antes de 1914, havia 7,7 milhões de mulheres recenseadas como ativas, ou seja, 36% da população ativa, muito mais do que no Reino Unido e na Alemanha”, explica Françoise Thébaut. Estas provinham principalmente da classe operária, e a guerra favoreceu a chegada ao mercado de trabalho das mulheres de classes abastadas.

Algumas se uniram ao front como enfermeiras, ou, no Reino Unido, a partir de 1917, como auxiliares do Exército (motoristas de caminhões e ambulâncias, cozinheiras, mecânicas).

Em 1918, suplicou-se em todas as partes que as mulheres voltassem para seus lares e suas atividades anteriores. Contudo, acabava de começar uma mudança importante: estas voltaram nos anos seguintes ao mercado de trabalho e foi confirmada a feminização dos empregos nas fábricas, no setor terciário e nas profissões liberais.

– ‘Obsessão natalista’ –

Este aumento da atividade foi acompanhado por um avanço de direitos, mas em diferente ritmo de acordo com os países.

Nos Estados Unidos, o combate feminista continuou durante o conflito. Já as militantes francesas, britânicas e alemãs silenciaram as suas reivindicações.

As britânicas, assim como as alemãs e americanas, obtiveram o direito ao voto ao fim da guerra. Mas as francesas e italianas tiveram que esperar até o fim da Segunda Guerra Mundial.

O reencontro com seus filhos e maridos sobreviventes da Grande Guerra, que em muitos casos voltaram feridos, mutilados, ou traumatizados, será difícil, mas feliz, para algumas mulheres, segundo os depoimentos recolhidos pelos diários surgidos no pós-guerra, de acordo com o historiador Dominique Fouchard, autor de “O peso da guerra”.

Em uma França com mais de 1,3 milhão de mortos em combate e 600.000 viúvas da guerra, uma “obsessão natalista” reenviou as mulheres para a tarefa de repovoar o país, assinala Françoise Thébaut. Uma lei promulgada em 1920 proibiu informações sobre contracepção e aborto, que foram legalizados, respectivamente, em 1967 e 1975.

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