• Matéria: História
  • Autor: ana285
  • Perguntado 9 anos atrás

o que aconteceu após a independência nos casos a seguir a relação entre Portugal e Brasil

Respostas

respondido por: msnsns
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O pai de D.Pedro faleceu (D. João) e na época ele estava governando Portugal, e como império, que é um sistema que está sempre procurando expandir seu território.. D.Pedro, Imperador que estava no Brasil quis colocar sua filha para administrar portugal, mas chegando lá houve uma guerra contra D.Miguel, irmão de D.Pedro, e como sua filha perdeu a guerra, D.Pedro foi para Portugal e deixou D.Pedro II de CINCO anos no "comando" do Brasil, por ser muito novo, houve a regência trina permanente, onde 3 regentes gorvenavam o Brasil até o Jovem Pedro II atingisse a maioridade (18anos) aos 15 anos houve o golpe da maioridade e D.Pedro II com apenas 15 anos, passou a ser imperador do Brasil.

msnsns: e como estavam satisfeitos com o Governo de D.Pedro I, o mesmo se sentiu na "obrigação" de renunciar
msnsns: e como estavam satisfeitos com o Governo de D.Pedro I, o mesmo se sentiu na "obrigação" de renunciar
msnsns: seu governo estava instável!
respondido por: davieester10p
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Resposta:

Um dos principais eventos da história brasileira foi a Independência do Brasil. Realizada pelo príncipe regente D. Pedro I em 07 de setembro de 1822, o fato marcou o fim do domínio da coroa portuguesa sobre o território colonial brasileiro.

Portugal iniciou o processo de colonização do Brasil em 1500 e por mais de trezentos anos explorou economicamente a região, principalmente com o cultivo de cana-de-açúcar e a exploração de ouro e diamantes. Baseada na força de trabalho de africanos escravizados, a exploração colonial proporcionou a ampliação das fronteiras para além do Tratado de Tordesilhas, criando ainda alguns aglomerados urbanos, principalmente em pontos do litoral do Brasil.

Em 1808, a Família Real portuguesa fugiu de Portugal para o Brasil, após a invasão das tropas de Napoleão Bonaparte. Esse episódio foi extremamente importante para a Independência do Brasil, pois a presença dos membros da Família Real, comandada por D. João VI, mudou o cenário social e cultural do Rio de Janeiro, além de permitir a abertura econômica da colônia, possibilitando uma troca de mercadorias, que foi responsável por enriquecer uma camada de comerciantes que habitava o país.

Essas mudanças foram criando uma necessidade e um sentimento de separação da metrópole portuguesa, pois os membros da classe que dominava a colônia perceberam que poderiam se enriquecer ainda mais sem o controle que Portugal exercia sobre o Brasil. Outras revoltas já tinham ocorrido na metrópole com o mesmo interesse de separação, como a Inconfidência Mineira de 1789 e a Conjuração Baiana de 1798.

Em 1815, os membros da Família Real elevaram o Brasil da condição de colônia portuguesa à de Reino Unido de Portugal e Algarves. A Família Real portuguesa permaneceu no Brasil até 1821, quando em Portugal estourou uma rebelião na cidade do Porto, cujos efeitos se fizeram sentir no Brasil, gerando uma forte oposição à coroa portuguesa. Com a volta de D. João VI a Portugal, seu filho, Pedro de Alcântara de Bragança e Bourbon, permaneceu como príncipe regente no Brasil.

Porém, os comerciantes portugueses que viviam em Portugal queriam que o Brasil voltasse à condição de colônia para que fossem restaurados seus privilégios econômicos. Essa intenção desagradava os habitantes brasileiros que comercializavam nos portos.

Em 09 de janeiro de 1822, o então príncipe regente Pedro negou-se a voltar a Portugal, afirmando que, em virtude da vontade do povo brasileiro, ficaria no Brasil. Esse dia ficou conhecido como “Dia do Fico” e aprofundou os conflitos entre Portugal e Brasil. Mas o interesse de Pedro não era o de satisfazer todo o povo brasileiro, mas sim a classe que dominava política e economicamente o país.

Esses conflitos intensificaram-se até o momento em que as ações pela independência poderiam fugir do controle dos grupos que dominavam o Brasil. Com o objetivo principal de manter a unidade territorial do país e evitar divisões como as que ocorreram nas colônias espanholas, o príncipe regente Pedro decidiu proclamar a Independência, em 07 de setembro de 1822. Com essa medida, o Brasil tornou-se uma Monarquia independente de Portugal, e o príncipe regente passou a ser o imperador D. Pedro I.

Como se encontrava em viagem, a declaração de independência ocorreu às margens do rio Ipiranga, na província de São Paulo. Existem muitos mitos em torno desse fato. Um deles era o de que D. Pedro I queria melhorar a vida do povo brasileiro com a independência. Seu objetivo era manter a união do território, agradando aos interesses dos grupos que dominavam a colônia. Um indício disso é que não houve sequer menção à abolição da escravidão, o que beneficiaria o principal grupo social que habitava o país, os africanos escravizados.

D. Pedro I foi retratado como um herói nacional, seja em pinturas ou nos livros de história durante muitos anos. Entretanto, o que realmente houve foi uma mudança na forma de governar, sem alterar as pessoas que comandavam o governo. Com a Independência do Brasil, os grupos dominantes passaram a ter liberdade para ditar os rumos que o país deveria tomar.

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