• Matéria: Português
  • Autor: albertocassio
  • Perguntado 6 anos atrás

Quem responder em menos de uma hora ganha 50 pontos: QUESTÃO 6 Identifique a figura de linguagem presente em cada frase a seguir: a) O jardim olhava as crianças sem dizer nada. Reposta: b) Meu pensamento é um rio subterrâneo. Resposta: c) Não tinha teto em que se abrigasse. Resposta: d) Ele enriqueceu por meios ilícitos. Resposta: e) Estou morrendo de sede. Resposta: f) Já te falei um milhão de vezes: arruma o teu quarto. Resposta: g) Quem foi o inteligente que cometeu esses erros todos? Resposta: h) O gato é preguiçoso como uma segunda-feira. Resposta: i) Fiquei sentada, ouvindo a doce música Resposta: j) Os jardins têm vida e morte. Resposta: pode escrever também no chat a resposta

Respostas

respondido por: thaisaulaparticular
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Boa noite.

Identifiquemos as figuras de linguagem em cada passagem:

a) O jardim olhava as crianças sem dizer nada.

Reposta: Note que o verbo olhar atribui ao jardim uma característica própria dos seres humanos "olhar" no sentido de para alem de meramente ver as crianças, formular pensamentos mas sem nada expressar, sem dizê-los. Logo, a figura de linguagem aqui presente é a personificação, chamada também de prosopopeia.

b) Meu pensamento é um rio subterrâneo.

Resposta: Note que "rio subterrâneo" relaciona-se comparativamente a característica da profundidade do pensamento. Portanto trata-se de uma metáfora.

c) Não tinha teto em que se abrigasse.

Resposta: O "teto" faz referência a toda a estrutura que oferece abrigo aos homens. Ou seja, usa-se a parte "teto" para se referir ao todo "moradia". É uma metonímia.

d) Ele enriqueceu por meios ilícitos.

Resposta: "meios ilícitos" suaviza a forma pervertida de como se enriqueceu, usado em substituição a um termo que viesse a ser ainda mais pejorativo. Trata-se de um eufemismo.

e) Estou morrendo de sede.

Resposta: Provavelmente o "eu" não estaria a "morrer" de sede, usa essa essa expressão, esse exagero, para demonstrar quão intensa é a fome. É uma hipérbole.

f) Já te falei um milhão de vezes: arruma o teu quarto.

Resposta: Não é possível quantificar quantas vezes se repete um mesmo imperativo, mas afirmar "um milhão de vezes" é um exagero. Aqui tem-se outro caso de hipérbole.

g) Quem foi o inteligente que cometeu esses erros todos?

Resposta: Comumente aplica-se a palavra "inteligente" para designar uma pessoa que manifesta grande habilidade, aptidão em algo. Porém, associa-se na frase "inteligente" aquele que cometeu muitos erros. Dessa forma há uma inversão de sentido desse adjetivo, de modo a toná-lo "negativo" ou meramente o oposto do que descreve (inteligente aqui descreveria alguém ignorante). A figura presente é a ironia.

h) O gato é preguiçoso como uma segunda-feira.

Resposta: A conjunção "como" compara o animal gato a uma "segunda-feira". É uma comparação.

i) Fiquei sentada, ouvindo a doce música

Resposta: Músicas são percebidas pela audição, não podem ser detectadas pelo "paladar" (doce música). Trata-se de uma figura que explora os sentidos: sinestesia.

j) Os jardins têm vida e morte.

Resposta: "vida" é o exato oposto de "morte". Verifica-se uma antítese.


albertocassio: valeu me ajudou muito
thaisaulaparticular: De nada.
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