AYN RAND: A FILOSOFIA DO INDIVÍDUO E DO LIVRE ARBÍTRIO.
1 — A filósofa Ayn Rand é autora da obra A Revolta de Atlas, que se tornou o segundo livro mais lido
nos EUA, atrás apenas da Bíblia. Suas frases são potentes e suas ideias são focadas no indivíduo
enquanto motivação e motor de si mesmo, portanto, dotado da racionalidade e do livre-arbítrio
para usá-la em suas ações; inclusive, respondendo pelos seus atos irracionais, uma vez que agir
irracionalmente é uma escolha própria.
“Muitas pessoas não são cegas, mas recusam-se a ver; não são ignorantes, mas recusam-
se a saber. É o ato de tirar de foco a mente para fugir da responsabilidade do discernimento.
É como se o fato de não pensar em algo o fizesse desaparecer. O não pensar é um ato de ani-
quilamento, uma tentativa de apagar a realidade, de negar a existência. Porém “A é igual a A”,
a existência existe, a realidade não se deixa apagar, mas acaba apagando aquele que deseja
apagá-la. Quem se recusa a dizer “é”, se recusa a dizer “sou”. Quem não utiliza seu discernimen-
to nega a si próprio. O homem que afirma “quem sou eu para saber” está afirmando “quem sou
eu para ser, para existir, para viver”.
RAND, Ayn. A Revolta de Atlas. São Paulo: Arqueiro, 2017.
a) O que você entende da frase “fugir da responsabilidade do discernimento?”
b) Comente a importância que Rand dá ao uso da racionalidade a partir da frase: “Quem não utiliza
seu discernimento nega a si próprio”.
Respostas
Resposta:
a) O que você entende da frase “fugir da responsabilidade do discernimento”?
- Fugimos de algo de não queremos enfrentar, em sua maioria porque sentimos medo ou não temos energia para suportá-lo, portanto tentar evitar a responsabilidade do discernimento é não querer assumir o peso lucidez, pois quando não se tem conhecimento das consequências de suas atitudes é mais fácil viver, sem ter que ficar analisando as suas ações ou bater de frente com os problemas causados por ela.
b ) Comente a importância que Rand dá ao uso da racionalidade a partir da frase: “Quem não utiliza seu discernimento nega a si próprio”.
- Sem o discernimento tomamos “atitudes” monótonas e padronizadas, a capacidade de distinguir é o que define o livre arbítrio. Portanto na ausência do discernimento há a falta de identidade, ou seja, a negação do seu eu, a passagem do consciente para um corpo estático.
Espero que possa te ajudar! Bons Estudos!
1.a) Tirar de foco a capacidade que a mente tem de compreender, avaliar e clarear as coisas.
b) Na ausência do discernimento se tem a falta de identidade, ou seja, a negação de si próprio causa a passagem de um ser consciente para um corpo estático.