Respostas
Resposta:Sr. Utterson, o advogado, Dr. Henry Jekyll, o médico, e Edward Hyde, sem profissão definida, são as três pessoas envolvidas diretamente na trama novelesca, no mistério da obra.
O que teria levado Dr. Jekyll, homem recatado, elegante, de finas maneiras, a proteger, até depois de sua morte, Edward Hyde, um criminoso de feições grosseiras e hábitos estranhos e assustadores?
O que acontecerá com Sr. Utterson, o advogado de Jekyll, ao receber das próprias mãos do médico um testamento, nomeando Hyde como único herdeiro? De onde teria surgido essa criatura, de passado desconhecido e de presente comprometedor?
Se ele é aquele que se esconde, eu serei aquele que procura.
Segundo as teorias de Dr. Jekyll, o homem, na verdade, não é apenas um, mas dois. Todo ser humano é dotado de duas naturezas completamente opostas equilibradas de acordo com sua saúde mental. Uma é boa, aquela que traz admiração das pessoas, compaixão dos mais velhos, elogios dos amigos e da esposa ou namorada; outra é má, aquela que é violenta, agressiva, mal-educada, feia e temida por todos. Quando bem distribuídas, com pequenas alternâncias de estado, o homem pode ser considerado normal, mas há os casos em que uma natureza se sobrepõe a outra, tentando se libertar. O problema torna-se grave quando quem alcança a liberdade é o lado negativo, gerando as fatalidades que estamos acostumados a presenciar nos noticiários.
Com base nessas idéias, o médico e cientista, Dr. Jekyll dedicou anos de estudo em busca de uma fórmula que fosse capaz de trazer à tona a natureza má do ser humano. Enfim, ele conseguiu.
O livro tem início com a presença de Sr. Utterson, o advogado de Dr. Jekyll, caminhando pelas ruas silênciosas de Londres ao lado de seu parente, Sr. Richard Enfield, a quem ele narra os estranhos acontecimentos envolvendo uma porta e uma figura misteriosa. Ele diz que presenciou o momento em que um homem de aparência detestável, que andava a passos largos, atropelou uma criança que vinha em sentido contrário, deixando-a aos berros na calçada. Após perseguido e trazido ao local do acidente, o monstruoso homem, que se chamava Hyde, disse que estaria disposto a pagar pelos prejuízos causados à família da menina. Não acreditando na afirmação daquele sujeito horrendo, Sr. Utterson foi com ele até uma estranha porta e ficou estarrecido quando recebeu um cheque com fundos. A narração termina com a promessa de Sr. Utterson em realizar uma pesquisa sobre o Sr. Hyde a todo custo.
Para deixar o advogado ainda mais confuso a respeito do último acontecimento, ele recebe uma notificação de Dr. Jekyll, um respeitado e admirado médico, favorecendo em seu testamento, em caso de desaparecimento, ninguém menos que Dr. Hyde. A partir desse ponto, o médico começa a se isolar em seu quarto, deixando de lado todos os seus conhecidos, enquanto o advogado passa a acreditar em seqüestro, chantagem e até mesmo assassinato envolvendo o amigo. As piores hipóteses passam a adquirir sentido quando Sir Danvers Carew, um velho rico e tranqüilo, é assassinado de forma brutal, sob os olhares de uma criada do alto de uma janela. Após a descrição da moça, Dr. Hyde se torna o maior suspeito do crime, passa a ser perseguido pela polícia local e desaparece sem deixar vestígios, no mesmo instante em que Dr. Jekyll ressurge na sociedade. A partir desse ponto, o leitor ainda irá encontrar muitas surpresas até a revelação final, quando o espesso nevoeiro londrino irá se dissipar.
Numa linguagem bem acessível, O Médico e o Monstro inspirou diversos autores na construção de suas obras, gerou alguns filmes, principalmente os que envolvem dupla personalidade, e até um personagem dos quadrinhos. Robert Louis Stevenson conduz essa trama como se fosse mais uma aventura gótica do detetive Sherlock Holmes, de Conan Doyle, deixando pistas e intrigando ao mesmo tempo em que suas descrições perturbam o leitor desacostumado com o gênero. Dr. Hyde é apresentado como uma pessoa de aparência negativa e curiosa, dando a impressão que se trata de uma criatura deformada, mesmo não sendo. Sua baixa estatura, sua palidez mórbida, seu sorriso desagradável e voz medonha, tudo se definia nas assustadoras palavras de Sr. Utterson: pobre Sr. Jekyll, se alguma vez vi a marca de Satanás num rosto, foi no de seu novo amigo.
Resposta:
Sr. Utterson, o advogado, Dr. Henry Jekyll, o médico, e Edward Hyde, sem profissão definida, são as três pessoas envolvidas diretamente na trama novelesca, no mistério da obra.
O que teria levado Dr. Jekyll, homem recatado, elegante, de finas maneiras, a proteger, até depois de sua morte, Edward Hyde, um criminoso de feições grosseiras e hábitos estranhos e assustadores?
O que acontecerá com Sr. Utterson, o advogado de Jekyll, ao receber das próprias mãos do médico um testamento, nomeando Hyde como único herdeiro? De onde teria surgido essa criatura, de passado desconhecido e de presente comprometedor?
Se ele é aquele que se esconde, eu serei aquele que procura.
Segundo as teorias de Dr. Jekyll, o homem, na verdade, não é apenas um, mas dois. Todo ser humano é dotado de duas naturezas completamente opostas equilibradas de acordo com sua saúde mental. Uma é boa, aquela que traz admiração das pessoas, compaixão dos mais velhos, elogios dos amigos e da esposa ou namorada; outra é má, aquela que é violenta, agressiva, mal-educada, feia e temida por todos. Quando bem distribuídas, com pequenas alternâncias de estado, o homem pode ser considerado normal, mas há os casos em que uma natureza se sobrepõe a outra, tentando se libertar. O problema torna-se grave quando quem alcança a liberdade é o lado negativo, gerando as fatalidades que estamos acostumados a presenciar nos noticiários.
Com base nessas idéias, o médico e cientista, Dr. Jekyll dedicou anos de estudo em busca de uma fórmula que fosse capaz de trazer à tona a natureza má do ser humano. Enfim, ele conseguiu.
O livro tem início com a presença de Sr. Utterson, o advogado de Dr. Jekyll, caminhando pelas ruas silênciosas de Londres ao lado de seu parente, Sr. Richard Enfield, a quem ele narra os estranhos acontecimentos envolvendo uma porta e uma figura misteriosa. Ele diz que presenciou o momento em que um homem de aparência detestável, que andava a passos largos, atropelou uma criança que vinha em sentido contrário, deixando-a aos berros na calçada. Após perseguido e trazido ao local do acidente, o monstruoso homem, que se chamava Hyde, disse que estaria disposto a pagar pelos prejuízos causados à família da menina. Não acreditando na afirmação daquele sujeito horrendo, Sr. Utterson foi com ele até uma estranha porta e ficou estarrecido quando recebeu um cheque com fundos. A narração termina com a promessa de Sr. Utterson em realizar uma pesquisa sobre o Sr. Hyde a todo custo.
Para deixar o advogado ainda mais confuso a respeito do último acontecimento, ele recebe uma notificação de Dr. Jekyll, um respeitado e admirado médico, favorecendo em seu testamento, em caso de desaparecimento, ninguém menos que Dr. Hyde. A partir desse ponto, o médico começa a se isolar em seu quarto, deixando de lado todos os seus conhecidos, enquanto o advogado passa a acreditar em seqüestro, chantagem e até mesmo assassinato envolvendo o amigo. As piores hipóteses passam a adquirir sentido quando Sir Danvers Carew, um velho rico e tranqüilo, é assassinado de forma brutal, sob os olhares de uma criada do alto de uma janela. Após a descrição da moça, Dr. Hyde se torna o maior suspeito do crime, passa a ser perseguido pela polícia local e desaparece sem deixar vestígios, no mesmo instante em que Dr. Jekyll ressurge na sociedade. A partir desse ponto, o leitor ainda irá encontrar muitas surpresas até a revelação final, quando o espesso nevoeiro londrino irá se dissipar.
Numa linguagem bem acessível, O Médico e o Monstro inspirou diversos autores na construção de suas obras, gerou alguns filmes, principalmente os que envolvem dupla personalidade, e até um personagem dos quadrinhos. Robert Louis Stevenson conduz essa trama como se fosse mais uma aventura gótica do detetive Sherlock Holmes, de Conan Doyle, deixando pistas e intrigando ao mesmo tempo em que suas descrições perturbam o leitor desacostumado com o gênero. Dr. Hyde é apresentado como uma pessoa de aparência negativa e curiosa, dando a impressão que se trata de uma criatura deformada, mesmo não sendo. Sua baixa estatura, sua palidez mórbida, seu sorriso desagradável e voz medonha, tudo se definia nas assustadoras palavras de Sr. Utterson: pobre Sr. Jekyll, se alguma vez vi a marca de Satanás num rosto, foi no de seu novo amigo.