A República foi implantada no Brasil por meio de um golpe de Estado, em 15 de novembro de 1889. Com relação ao processo que conduziu à república e aos primeiros anos republicanos marque a alternativa errada: * 1) Proclamada a República as estruturas políticas, sociais e econômicas mudaram radicalmente. 2) O primeiro presidente da República, o marechal Deodoro da Fonseca, tem seu governo dividido em duas fases: governo provisório e governo constitucional. 3) A primeira fase da República, isto é, o período comandado pelos marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto (1889 a 1894) é historicamente conhecido como República da Espada. 4) O regime republicano foi implantado sob a forte influência do Positivismo, corrente filosófica do século XIX, que defendia: amor por princípio, ordem por base e o progresso por fim. A implantação da república pelos militares e a frase “ordem e progresso” na nossa bandeira é uma marca do pensamento político que guiou o processo republicano.
Respostas
Resposta:Meses após o Marechal Deodoro da Fonseca enganar a própria mulher, burlar as recomendações médicas e levantar da cama - onde havia passado a madrugada daquele 15 de novembro febril - para proclamar a República brasileira, o país já conhecia a primeira crítica articulada sobre o processo que havia removido a monarquia do poder em 1889.
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Escrito pelo advogado paulistano Eduardo Prado, o livro Fastos da Ditadura Militar no Brasil, de 1890, argumentava que a Proclamação da República no Brasil tinha sido uma cópia do modelo dos Estados Unidos aplicada a um contexto social e a um povo com características distintas.
A monarquia, segundo ele, ainda era o modelo mais adequado para a sociedade que se tinha no país. Prado também foi o primeiro autor a considerar a Proclamação da República um "golpe de Estado ilegítimo" aplicado pelos militares.
Hoje, 129 anos depois, o tema ainda suscita debates: enquanto diversos historiadores apontam a importância da chegada da República ao Brasil, apesar de suas incoerências e dificuldades, um movimento que ganhou força nos últimos anos - principalmente nas redes sociais - ainda a contesta.
"A proclamação foi um golpe de uma minoria escravocrata aliada aos grandes latifundiários, aos militares, a segmentos da Igreja e da maçonaria. O que é fato notório é que foi um golpe ilegítimo", disse à BBC News Brasil o empresário Luiz Philippe de Orleans e Bragança, tataraneto de D. Pedro 2º, o último imperador brasileiro, e militante do movimento de direita Acorda Brasil.
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