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As inovações tecnológicas na agricultura para a obtenção de maior produtividade através do desenvolvimento de pesquisas em sementes, fertilização do solo, utilização de agrotóxicos e mecanização no campo que aumentassem a produtividade, ficou denominada de Revolução Verde.
Olá vamos lá
A expressão Revolução Verde refere-se à invenção e disseminação de novas sementes e práticas agrícolas que permitiram um vasto aumento na produção agrícola a partir da década de 1960 nos Estados Unidos e na Europa e, nas décadas seguintes, em outros países.[1] É um amplo programa idealizado para aumentar a produção agrícola no mundo por meio do uso intensivo de insumos industriais, mecanização e redução do uso de mão-de-obra.
O modelo se baseia na intensiva utilização de sementes geneticamente alteradas (particularmente sementes híbridas), insumos industriais (fertilizantes e agrotóxicos), mecanização, produção em massa de produtos homogêneos e diminuição do uso de mão-de-obra. Também é creditado, à Revolução Verde, o uso extensivo de tecnologia no plantio, na irrigação e na colheita, assim como no gerenciamento de produção.
Esse ciclo de inovações se iniciou com os avanços científicos e tecnológicos desde o século XIX, embora a expressão "Revolução Verde" só tenha surgido em fins da década de 1960. Desde essa época, pesquisadores de países industrializados lograram, por meio de um conjunto de técnicas, aumentar estrondosamente as produtividades agrícolas, embora a um custo alto para o meio ambiente e os pequenos produtores, que acabaram migrando para as cidades.
A introdução destas técnicas em países subdesenvolvidos provocou um aumento brutal na produção agrícola. Países como o Brasil e a Índia foram alguns dos principais beneficiados na produção. No Brasil, passou-se a desenvolver tecnologia própria, tanto em instituições privadas quanto em agências governamentais (como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e universidades. A partir da década de 1990, a disseminação destas tecnologias em todo o território nacional permitiu que o Brasil vivesse um surto de desenvolvimento agrícola, com o aumento da fronteira agrícola e a disseminação de culturas em que o país é atualmente recordista mundial de produtividade (como a soja, o milho e o algodão, entre outros), atingindo recordes de exportação.