Cite três inovações que surgiram na agricultura na Idade Média, entre os séculos X e XI. E explique a função de cada uma delas, para a melhora na produção
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Em conjunto com a eclosão demográfica da população rural, o século XII trouxe à Europa uma revolução tecnológica de primeira importância: a siderurgia. O ferro e o aço elaborados nos fornos da fundição foram empregues na produção de ferramentas que transformaram as técnicas agrícolas.
A primeira novidade tecnológica ocorreu no século XII e consistiu na substituição do martelo manual dos ferreiros por martelos hidráulicos e eólicos.
A segunda, já no século XIII, foi a criação dos altos-fornos, nova tecnologia que incorporava a injecção de ar à pressão nas câmaras de fundição.
Os arados, as enxadas, as foices e outras ferramentas fabricadas com o ferro e o aço provenientes dos novos fornos, combinados com o aumento da população rural livre, provocaram um decisivo aumento da produção agropecuária. Desta forma, puderam-se lavrar os solos pedregosos dos altos planaltos, os sopés das montanhas e os terrenos puderam ser desflorestados. O aço das novas ferramentas da lavoura acabava com todos os obstáculos.
O desenvolvimento agrícola
A descolagem agrícola iniciou-se com a expansão das superfícies cultivadas. Os 57 anos que decorreram entre 1020 e 1077 constituem o período inicial das grandes rupturas medievais. Os documentos são contundentes neste aspecto, particularmente no que se refere às demarcações dos mosteiros. De facto, desde meados do século IX que os mosteiros gravavam por escrito os terrenos que lhes pertenciam, demarcando-os dos que estavam sujeitos a censo. Este acto de capi brevium visava “recuperar de forma sumária ou breve”. Os documentos eram extremamente pormenorizados e eram actualizados de cada vez que o mosteiro fazia um inventário dos seus bens ou dos bens legados por um defunto.
A primeira novidade tecnológica ocorreu no século XII e consistiu na substituição do martelo manual dos ferreiros por martelos hidráulicos e eólicos.
A segunda, já no século XIII, foi a criação dos altos-fornos, nova tecnologia que incorporava a injecção de ar à pressão nas câmaras de fundição.
Os arados, as enxadas, as foices e outras ferramentas fabricadas com o ferro e o aço provenientes dos novos fornos, combinados com o aumento da população rural livre, provocaram um decisivo aumento da produção agropecuária. Desta forma, puderam-se lavrar os solos pedregosos dos altos planaltos, os sopés das montanhas e os terrenos puderam ser desflorestados. O aço das novas ferramentas da lavoura acabava com todos os obstáculos.
O desenvolvimento agrícola
A descolagem agrícola iniciou-se com a expansão das superfícies cultivadas. Os 57 anos que decorreram entre 1020 e 1077 constituem o período inicial das grandes rupturas medievais. Os documentos são contundentes neste aspecto, particularmente no que se refere às demarcações dos mosteiros. De facto, desde meados do século IX que os mosteiros gravavam por escrito os terrenos que lhes pertenciam, demarcando-os dos que estavam sujeitos a censo. Este acto de capi brevium visava “recuperar de forma sumária ou breve”. Os documentos eram extremamente pormenorizados e eram actualizados de cada vez que o mosteiro fazia um inventário dos seus bens ou dos bens legados por um defunto.
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