• Matéria: Biologia
  • Autor: madumaria0506
  • Perguntado 6 anos atrás

O rompimento da barragem em Mariana ocorreu na tarde de 5 de novembro de 2015 no subdistrito de Bento Rodrigues, a 35 km do centro do município brasileiro de Mariana, Minas Gerais. Rompeu-se uma barragem de rejeitos de mineração denominada "Fundão", controlada pela Samarco Mineração S.A., um empreendimento conjunto das maiores empresas de mineração do mundo, a brasileira Vale S.A. e a anglo-australiana BHP Billiton.
O rompimento da barragem de Fundão é considerado o desastre industrial que causou o maior impacto ambiental da história brasileira e o maior do mundo envolvendo barragens de rejeitos, com um volume total despejado de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração de ferro. A lama chegou ao rio Doce, cuja bacia hidrográfica abrange 230 municípios dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, muitos dos quais abastecem sua população com a água do rio.

Graças a este impacto ambiental, de proporções inimagináveis, o Rio Doce foi amplamente atingido e sua capacidade biótica comprometida. Entre outras consequências deste desastre, podemos destacar:



a) a grande capacidade do Rio Doce de se regenerar, pois a mineração de minério de ferro não utiliza nenhum reagente químico, sendo descartada então um aumento na quantidade de sedimentos depositados no leito do rio afetado.

b) o poder de resistência da ictiofauna (conjunto de peixes) do Rio Doce, que mesmo com a lama presente no leito do rio, continua sobrevivendo de modo normal e corriqueiro.

c) o comprometimento das cadeias alimentares locais, pois mesmo os animais terrestres se alimentavam de peixes do Rio Doce, gerando um efeito nos mais variáveis níveis tróficos.

d) o desenvolvimento das comunidades ribeirinhas (comunidades formadas em sua grande maioria por pescadores), que mesmo sem o Rio Doce para garantir a sua subsistência, conseguem desenvolver outras formas de renda para sobreviver.

Respostas

respondido por: Mioki12
2

Resposta:

Letra d) desenvolvimento das comunidades ribeirinhas (comunidades formadas em sua grande maioria por pescadores), que mesmo sem o Rio Doce para garantir a sua subsistência, conseguem desenvolver outras formas de renda para sobreviver.

Explicação:


madumaria0506: Muito obrigada, ajudou bastante
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