• Matéria: História
  • Autor: emmilyoliveira14
  • Perguntado 6 anos atrás

NOS ENGENHOS ERAM UTILIZADOS ALGUMAS FORMAS PARA SE OBTER O CALDO DA CANA ATRAVÉS DA MOENDA. CITE OS TRÊS TIPOS DE FORÇA MOTRIZ QUE PODERIAM TER NOS ENGENHOS DE AÇÚCAR.

Respostas

respondido por: lazarogeirarodrigues
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Resposta:

O primeiro engenho de açúcar registrado em território português pertenceu a Diogo Vaz de Teive, escudeiro do Infante D. Henrique, com contrato de construção datado de 5 de dezembro de 1452. Localizava-se na Ilha da Madeira, no então lugar da Ribeira Brava, Capitania do Funchal. A força motriz deste engenho era a água da ribeira.[3]

Os primeiros engenhos da ilha eram todos movidos a água ou pela força de bois, sendo os cilindros construídos algumas vezes com madeira de til, nessa época muito frequente. Além dos engenhos, existiam também as alçapremas ou prensas manuais.

Não consta, da documentação, qual o processo de que se serviram os proprietários de engenhos e alçapremas para fabricar o açúcar, mas supõe-se que esse processo consistisse em fazer cozer as garapas em caldeiras até obter a consistência de um xarope espesso, sendo neste ponto transferidas para vasos furados no fundo, onde se depositariam os cristais, saindo o liquido pelos orifícios. Supõe-se também que, na purificação dos açúcares, fossem empregados a água de cal e o carvão animal, produtos que a indústria moderna de produção açucareira igualmente utiliza.

A indústria da refinação dos açúcares floresceu na Madeira no século XV, passando dali para Lisboa e as colónias do Reino. Acerca disto, comentou o doutor Álvaro Rodrigues de Azevedo, nas Saudades da Terra, que, na metrópole, "criou tantas fortunas particulares, com detrimento das colónias e da indústria saccharina mesma".[4]

Explicação:


emmilyoliveira14: muito obrigado
respondido por: aleanacr17
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Resposta:

Após o plantio, a colheita e o corte, a cana-de-açúcar era transportada para a casa da moenda. Geralmente, na moenda, trabalhavam um feitor-pequeno, um lavadeiro e 15 escravos. Lá, a cana-de-açúcar que havia sido colhida e transportada era moída e prensada por grandiosas e pesadas engrenagens.

Depois de moer e prensar a cana, o caldo obtido era cozido na casa das fornalhas (cozinha). Nesse recinto trabalhavam aproximadamente 28 escravos, um mestre de açúcar, um banqueiro, dois caldeireiros de melar e um caldeireiro de escumar. Nas fornalhas retirava-se toda a impureza e produzia-se um caldo chamado de melaço.

O melaço era levado para a casa de purgar e ficava lá por duas semanas em formas de barros com furos de drenagem (nesse momento, a aguardente poderia ser produzida). Nessas formas colocavam-se água e barro juntamente com o melaço. Depois de 40 dias eram produzidos três tipos diferentes de açúcar (escuro, mascavo e branco). Para a realização desse processo na casa de purgar, eram necessários um purgador e cinco escravos.

A última parte da produção do açúcar nos engenhos coloniais era a etapa da secagem e embalagem do produto. Para isso, utilizavam-se um caixeiro e 19 escravos, que cortavam o melaço sólido (açúcar) e separavam os diferentes açúcares. Após a separação, o açúcar era batido, esfarelado e embalado.


emmilyoliveira14: obrigadoo
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