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Depois que os hebreus foram embora do Egito, o faraó se arrependeu da libertação de seus escravos e foi, juntamente com 600 carros do seu exército, atrás do povo. Nisso, os hebreus se depararam com o mar. Moisés colocou o cajado na água, o mar se abriu e eles passaram. Enquanto isso, os egípcios os alcançaram e entraram no mar aberto. No entanto, as águas baixaram novamente e não sobrou nenhum soldado. (Cf. Ex 14)
Quando o povo reclamou de sede no deserto, Deus mandou Moisés bater um vez com a vara na rocha, que dali brotaria água. Moisés desobedeceu a Deus e bateu duas vezes. Logo em seguida, Deus o chama de infiel. (Cf. Nm 20, 8-13)
Enquanto, na montanha, Deus escrevia nas Tábuas da Lei os 10 mandamentos para Moisés, o povo construiu um bezerro de ouro para adorar, pois estavam perdendo a confiança em Deus. Quando Moisés viu, de tanta ira, ele quebrou as tábuas. (Cf. Ex 32,19)
Quando Moisés duvidou de Deus, ele perdeu o direito de entrar na Terra Prometida. Por isso, ele conduziu o povo até a entrada da terra, passou a missão para Josué e ali faleceu. (Cf. Dt 34, 1-8)
Segunda a tradição judaica, quando na bíblia diz que Moisés morreu “conforme a palavra de Deus”, significa literalmente “na boca do Senhor”. Por isso, se diz que ele morreu “no beijo” de Deus. E, mesmo com todos os seus medos e erros, a Bíblia reforça que “nunca mais surgiu em Israel um profeta igual a Moisés, com o qual Javé conversava face a face”. (Cf. Dt 4, 10)