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Resposta:
Causada pela bactéria Pasteurella pestis (também chamada de Yersinia pestis) é transmitida ao homem por uma pulga comum em roedores. Os principais sintomas são a febre alta, sede intensa e cansaço.
Explicação:
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Resposta:
A Peste Bubônica, ou simplesmente peste, é uma doença há muito conhecida pela humanidade. Causada pela bactéria Pasteurella pestis (também chamada de Yersinia pestis) é transmitida ao homem por uma pulga comum em roedores. Os principais sintomas são a febre alta, sede intensa e cansaço. Após alguns dias há o aparecimento do bubão, gerado pela inflamação dos gânglios linfáticos, sendo esta a principal característica da doença. Se não tratada, na maioria das vezes, o bubão rompe levando o doente à morte. Em alguns casos, a doença evolui para a forma pneumônica, muito mais letal e mais facilmente transmissível. Com epidemias recorrentes desde a Antiguidade – há relatos como a epidemia do final do século IV AC, em Atenas, Grécia, que contribuiu para o fim da Guerra do Peloponeso –, a peste assolou as populações, produzindo efeitos demográficos, políticos, culturais, econômicos e religiosos. No final da Idade Média, especialmente no século XIV, ocorreram grandes epidemias de peste em toda a Europa que, associadas às guerras e a fome, dizimou aproximadamente um terço da população européia. Além da grande epidemia do século XIV, a Europa conheceu outros momentos em que a peste ceifou grande número de vidas. Em 1665, a doença atacou Londres, onde morreram cerca de 68.500 pessoas. Em meados de 1899, a doença retornou à Europa, especificamente à cidade do Porto, em Portugal. O surgimento da doença em um país com laços tão estreitos com o Brasil fez surgir o temor nas autoridades brasileiras que a peste pudesse chegar ao país.
Em outubro de 1899 a doença chegou ao Brasil, na cidade de Santos, São Paulo. Naquele momento, o porto de Santos era o segundo em importância no país e o principal escoadouro da produção de café, e rapidamente a peste se espalhou acompanhando os caminhos das estradas de ferro, chegando em apenas três meses na Capital Federal. O Rio de Janeiro, no início do século XX, era uma cidade em transformação. Sua população crescia ano a ano, passando de 690 mil pessoas, em 1900, para 811 mil em 1906, fruto da intensa imigração européia, sobretudo portuguesa, e também de regiões economicamente decadentes do interior fluminense. Aliada a essa expansão populacional e econômica, o porto crescia, não mais como principal exportador de café, que cabia ao porto de Santos, mas como distribuidor de produtos importados para o restante do Brasil, além de ser parada obrigatória para a navegação de cabotagem que ligava o Norte ao Sul do país. No entanto, contrastando com esse “progresso”, o Rio de Janeiro possuía muitas características de “atraso”. A população continuava, em grande parte, se amontoando em cortiços, estalagens ou casa de cômodos na região central e portuária da cidade, onde, em geral, não existia higiene e saneamento. Nas “ruas estreitas” e nas “vielas imundas”, o lixo e o esgoto abundavam. Apesar de sua importância para a economia da cidade, o porto era considerado “pequeno” e “arcaico”; seus armazéns e trapiches eram de tamanho reduzido e estocavam as mercadorias de maneira inadequada e insalubre.
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