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O objetivo é testar novas tecnologias, aferir a resistência e a capacidade de cada robô e, aproveitando o ensejo, mapear a vida marinha em uma região pesqueira.
As máquinas resistem às adversidades no fundo do mar devido à sua robustez, sem deixar de lado a navegabilidade e a manobrabilidade.
analivia132410:
obrigada pela ajuda maria
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Máquinas exploram a biodiversidade das profundezas marítimas de forma mais segura
Jacques Cousteau não escondia seu desejo de querer ir cada vez mais longe na exploração marítima, cujo destino era o fundo dos oceanos, para lá permanecer pelo maior tempo possível. O documentarista e oceanógrafo francês sabia das condicionantes físicas e humanas a bordo de seu famoso navio Calypso, e participou do desenvolvimento de equipamentos acessórios que contornaram algumas limitações da observação subaquática. Assim relata seu filho Jean-Michel no livro biográfico Meu pai, o comandante (Companhia Editora Nacional, São Paulo, 2006).
Domingos Garrone Neto, docente do curso de engenharia de pesca e da pós-graduação em biodiversidade de ambientes costeiros da Unesp, investiga a vida nos oceanos, utilizando submersíveis. O robô a sua disposição é chamado de veículo subaquático operado por controle remoto (ROV, na sigla em inglês) ao qual são acoplados equipamentos óticos, espectroscópicos e de telemetria para a observação de áreas de difícil acesso.
“Nosso submersível veio da Rússia, de uma empresa que possui pesquisadores do ramo da oceanologia, o que ajuda a projetar máquinas que podem ir ao fundo em segurança, com luzes e instrumentos de navegação, braços manipuladores para coletar amostras etc”, explica o professor Garrone Neto. “Além de toda a tecnologia e profissionais dessa área, a interação com cientistas marinhos é a chave para o sucesso dos projetos de robôs dedicados à pesquisa”, explica ele, enfatizando a necessidade da pesquisa compartilhada. Ele também defende que os desafios tecnológicos seriam resolvidos mais facilmente se houvesse uma maior aproximação entre empresas e universidades, fato comum fora do Brasil, mas que aqui ainda é assunto tratado de forma vaga e lenta.
As máquinas resistem às adversidades no fundo do mar devido à sua robustez, sem deixar de lado a navegabilidade e a manobrabilidade. O desenvolvimento desse robô passou pela busca de materiais muito resistentes e inovadores, pois o equipamento deve ser leve e com capacidade para operar por um tempo longo, tanto para viabilizar uma expedição, como para justificar o alto investimento. O submersível do grupo de Garrone é pequeno, o que torna mais simples sua operação a bordo de embarcações que não são grandes. “Além disso, o submersível possui um umbilical (cabo de energia, cabo de vídeo etc) de apenas 3 milímetros, o que diminui o arrasto e permite a realização de manobras sem muita dificuldade”, detalha o pesquisador. Ele informa que o umbilical tem o revestimento com kevlar (fibra sintética de aramida muito leve e resistente), sendo muito resistente à abrasão e à ruptura.
Designers e engenheiros trabalham em conjunto para chegar a robôs que atendam a essas necessidades, mantendo um mínimo de estética, e para que sejam cada vez mais hidrodinâmicos e bem desenhados. Nessa mesma linha são as pesquisas do grupo de Robert Katzschmann, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), que levaram ao desenvolvimento de peixes robóticos flexíveis. Neles, a comunicação é feita pelo som, que consegue viajar a distâncias mais longas, diminuindo a dependência de estarem atrelados a um barco.
Jacques Cousteau não escondia seu desejo de querer ir cada vez mais longe na exploração marítima, cujo destino era o fundo dos oceanos, para lá permanecer pelo maior tempo possível. O documentarista e oceanógrafo francês sabia das condicionantes físicas e humanas a bordo de seu famoso navio Calypso, e participou do desenvolvimento de equipamentos acessórios que contornaram algumas limitações da observação subaquática. Assim relata seu filho Jean-Michel no livro biográfico Meu pai, o comandante (Companhia Editora Nacional, São Paulo, 2006).
Domingos Garrone Neto, docente do curso de engenharia de pesca e da pós-graduação em biodiversidade de ambientes costeiros da Unesp, investiga a vida nos oceanos, utilizando submersíveis. O robô a sua disposição é chamado de veículo subaquático operado por controle remoto (ROV, na sigla em inglês) ao qual são acoplados equipamentos óticos, espectroscópicos e de telemetria para a observação de áreas de difícil acesso.
“Nosso submersível veio da Rússia, de uma empresa que possui pesquisadores do ramo da oceanologia, o que ajuda a projetar máquinas que podem ir ao fundo em segurança, com luzes e instrumentos de navegação, braços manipuladores para coletar amostras etc”, explica o professor Garrone Neto. “Além de toda a tecnologia e profissionais dessa área, a interação com cientistas marinhos é a chave para o sucesso dos projetos de robôs dedicados à pesquisa”, explica ele, enfatizando a necessidade da pesquisa compartilhada. Ele também defende que os desafios tecnológicos seriam resolvidos mais facilmente se houvesse uma maior aproximação entre empresas e universidades, fato comum fora do Brasil, mas que aqui ainda é assunto tratado de forma vaga e lenta.
As máquinas resistem às adversidades no fundo do mar devido à sua robustez, sem deixar de lado a navegabilidade e a manobrabilidade. O desenvolvimento desse robô passou pela busca de materiais muito resistentes e inovadores, pois o equipamento deve ser leve e com capacidade para operar por um tempo longo, tanto para viabilizar uma expedição, como para justificar o alto investimento. O submersível do grupo de Garrone é pequeno, o que torna mais simples sua operação a bordo de embarcações que não são grandes. “Além disso, o submersível possui um umbilical (cabo de energia, cabo de vídeo etc) de apenas 3 milímetros, o que diminui o arrasto e permite a realização de manobras sem muita dificuldade”, detalha o pesquisador. Ele informa que o umbilical tem o revestimento com kevlar (fibra sintética de aramida muito leve e resistente), sendo muito resistente à abrasão e à ruptura.
Designers e engenheiros trabalham em conjunto para chegar a robôs que atendam a essas necessidades, mantendo um mínimo de estética, e para que sejam cada vez mais hidrodinâmicos e bem desenhados. Nessa mesma linha são as pesquisas do grupo de Robert Katzschmann, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), que levaram ao desenvolvimento de peixes robóticos flexíveis. Neles, a comunicação é feita pelo som, que consegue viajar a distâncias mais longas, diminuindo a dependência de estarem atrelados a um barco.
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