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Repetidas descontinuidades, tendências a pensar a curto prazo para apenas conter emergências, uma relação às vezes tensa e às vezes complementar entre diferentes culturas e, em meio a isso, uma série de práticas e de esforços para se criar uma saúde inclusiva e igualitária: são essas as quatro principais características da história da Saúde na América Latina segundo um de seus maiores especialistas, o historiador peruano Marcos Cueto, professor do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz).
Em abril, Cueto ganhou, em conjunto com Steven Palmer, da Universidade de Windsor (Canadá), o prêmio de melhor livro de saúde, ciência e tecnologia da Latin American Studies Association (Lasa), pela obra Medicina e saúde pública na América Latina: uma história.