Longe de tudo É livres, livres desta vã matéria, longe, nos claros astros peregrinos que havemos de encontrar os dons divinos e a grande paz, a grande paz sidérea. Cá nesta humana e trágica miséria, nestes surdos abismos assassinos teremos de colher de atros destinos a flor apodrecida e deletéria. O baixo mundo que troveja e brama só nos mostra a caveira e só a lama, ah! só a lama e movimentos lassos... Mas as almas irmãs, almas perfeitas, hão de trocar, nas Regiões eleitas, largos, profundos, imortais abraços. (SOUSA, Cruz e. Poesias completas. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura, 1981. p. 158) Questão 1 O poema apresenta a oposição entre matéria e alma, revelando também lugares opostos para onde são destinados esses dois elementos. ⦁ Que advérbios de lugar revelam esses lugares distintos?
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Os advérbios são Cá e Longe
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