• Matéria: Geografia
  • Autor: kimtaehye
  • Perguntado 6 anos atrás

por que o filósofo Noam Chomsky crítica o modelo de política externa dos Estados Unidos?

Respostas

respondido por: julliaestudante
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Resposta:

Avram Noam Chomsky (Filadélfia, 7 de dezembro de 1928) é um linguista, filósofo, sociólogo, cientista cognitivo, comentarista e ativista político norte-americano, reverenciado em âmbito acadêmico como "o pai da linguística moderna",[1][2] também é uma das mais renomadas figuras no campo da filosofia analítica.[3]

Chomsky é Professor Emérito em Linguística no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, e teve seu nome associado à criação da gramática gerativa transformacional. É também o autor de trabalhos fundamentais sobre as propriedades matemáticas das linguagens formais, tendo seu nome associado à chamada Hierarquia de Chomsky. Seus trabalhos, combinando uma abordagem matemática dos fenômenos da linguagem com uma crítica do behaviorismo, nos quais a linguagem é conceitualizada como uma propriedade inata do cérebro/mente humanos, contribuem decisivamente para a formação da psicologia cognitiva, no domínio das ciências humanas.

Além da sua investigação e ensino no âmbito da linguística, Chomsky é também conhecido pelas suas posições políticas de esquerda e pela sua crítica da política externa dos Estados Unidos. Chomsky descreve-se como um socialista libertário. Identifica-se com aquilo que é modernamente compreendido como "anarcossindicalismo", havendo também quem o associe ao anarcocomunismo ou ao comunismo de conselhos.[4][5][6]

Índice

1 Biografia

1.1 Vida pessoal

2 Linguística

2.1 Gramática Gerativa

2.2 Hierarquia de Chomsky

2.3 Crítica da Linguística de Chomsky

3 Política e outras áreas

3.1 Psicologia

3.2 Ciência, Teoria

3.3 Outras áreas

3.4 Visões políticas

3.5 Terrorismo

3.6 Governo dos Estados Unidos

3.7 Socialismo

3.8 Meios de comunicação de massa

3.9 Oriente Médio

4 Debates

4.1 David Horowitz

4.2 Acusações de antissemitismo e o caso Faurisson

4.3 Crítica recebida dos ativistas palestinos

4.4 O que dizem sobre Chomsky

4.4.1 Contra

4.4.2 A favor

5 Prêmios e reconhecimento

5.1 Títulos honorários (honorary degrees)

5.2 Conferências

6 Obras

6.1 Linguística

6.2 Outros

7 Filmografia

8 Ver também

9 Referências

10 Ligações externas

Explicação:nada

respondido por: ferrado01
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Resposta:

Noam Chomsky – O único modo de lidar com o fanatismo ideológico é ignorá-lo, e concentrar a atenção em pessoas que têm a mente suficientemente aberta para dar importância a evidências e argumentos. Há dois aspectos no que eu escrevi sobre o terrorismo desde 1981, quando o governo Reagan ocupou o poder declarando que uma “guerra ao terror” seria o foco da política externa dos Estados Unidos, uma “guerra” que foi redeclarada por George Bush em 11 de setembro de 2001. O primeiro é que eu uso a definição oficial de terrorismo dos governos dos Estados Unidos e do Reino Unido. Isso é considerado um escândalo, porque se usamos essas definições, significa diretamente que os Estados Unidos estão liderando um estado terrorista, e o Reino Unido não fica muito atrás. A conclusão, claro, é inaceitável. Como a lógica é impecável, e a base factual não está em dúvida, a reação-padrão dos que fazem a apologia do terror do Ocidente é de pura irracionalidade. Uma das reações é a que você descreveu: fingir que a condenação consistente de todos os tipos de terror é uma apologia para o terror deles contra nós, o único tipo que pode ser discutido dentro do sistema doutrinário. O segundo aspecto do que escrevo sobre o assunto é que, ao discutir o terror deles, eu acompanho de perto as análises dos principais especialistas em terrorismo islâmico do mundo acadêmico, da inteligência dos Estados Unidos e do jornalismo, como Fawaz Gerges, Michael Scheuer e Jason Burke. Isso também é considerado um escândalo, porque eles fazem análises sérias, e é muito mais conveniente fazer poses heróicas diante das câmeras e falar de “fascismo islâmico”, “guerra de civilizações”, etc. Quanto ao discurso ideológico conservador, vale a pena ter em mente que algumas das mais extremas e irracionais defesas da agenda política nesses pontos é produzida por pessoas que se definem como liberais e social-democratas. Independente de sua origem, há alguma maneira de confrontar o discurso ideológico? Sim, há uma maneira muito simples: tentar dizer a verdade. Não arranca aplausos da elite intelectual, mas é assim que ela reage normalmente às revelações sobre a natureza e o exercício do poder. O que importa é o público em geral, que é capaz de se libertar das doutrinas e buscar  compreensão.

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