• Matéria: Filosofia
  • Autor: Lucycora
  • Perguntado 6 anos atrás

Câmara Legislativa do Distrito Federal — Consultor Legislativo — Redação Parlamentar — FCC (2018) Para o filósofo francês Jean-Jacques Rousseau, o homem é bom, livre e feliz no estado de natureza. Os vícios e a corrupção resultam da vida em sociedade. É na sociedade que os homens adquirem sentimento de inveja, cobiça e ódio entre seus semelhantes. Para que o homem viva conforme sua natureza boa, livre e feliz, Rousseau defende: a) A ruptura radical com os vícios da vida em sociedade e o retorno definitivo à vida em contato com a natureza. b) Uma educação em contato com a natureza para que na infância o homem não seja contaminado pelos vícios da sociedade. c) Uma revolução que ponha fim às instituições criadas pelo homem em sociedade e a adoção de um modo de vida anarquista. d) A adequação aos bons costumes da vida em sociedade, pois é impossível o retorno definitivo à natureza.

Respostas

respondido por: gabriel28101
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Resposta:

b)

Explicação:

Para que o homem viva conforme sua natureza boa, livre e feliz, Rousseau defendeu:

b) uma educação em contato com a natureza para que na infância o homem não seja contaminado pelos vícios da sociedade

Para Rousseau, não é possível conservar em sociedade a mesma condição do estado natural. A perda do estado de natureza faz nascer um novo homem, que passa a viver com os outros.

Na base dessas mudanças está a necessidade de criação de um espírito social, assentado sobre uma condição existencial básica, ao mesmo tempo "integrado" e "integrante", a ideia de ser parte.  

Para transformar o homem natural em homem civil sem degenerá-lo, Rousseau conta com as boas instituições e confia ao poder da educação a disciplina das paixões: "Não é suficiente dizer aos cidadãos - sêde bons: é preciso ensiná-los a ser."

Rousseau indica que a educação na primeira infância, o adulto deve ser o mediador do processo em que a criança tomará consciência de sua dependência social e de sua autonomia, defendendo que devemos respeitar a  natureza da criança em suas especificidades.

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