Respostas
Resposta:
eles não foram reconhecidos e não estavam sendo apoiados
Explicação:
Autor de um livro sobre referendos e conflitos étnicos, Qvortrup explica que a única forma de um movimento separatista ter efeitos práticos é se tornando realmente de massa. Ele diz, inclusive, que dentro de Quebec os secessionistas estão perdendo força.
Os dados reunidos pelo pesquisador mostram como é difícil levar adiante qualquer projeto separatista: desde 1980 houve 38 referendos de independência ao redor do mundo e em 35 deles ganhou o "sim", mas só 13 resultaram de fato no nascimento de um novo Estado.
"E nesses 13 casos, o denominador comum foi que o Reino Unido, a França e os Estados Unidos apoiaram a criação destes novos Estados no Conselho de Segurança da ONU", afirma Qvortrup.
"Ao menos que você consiga esse tipo de apoio, é pouco provável que consiga ter seu próprio país."
O especialista também é cético a respeito de um possível "efeito de contágio" do referendo catalão.
"Se ele tivesse sido reconhecido, talvez tivesse se espalhado. Por isso ninguém na Europa o apoiou. Da maneira como está agora, ele não vai causar inspiração. Os países que tentam a independência viram como tem sido difícil - praticamente impossível - para a Catalunha e para o Curdistão."
O movimento separatista de Quebec perdeu força nos últimos anos porque ele não recebeu apoio popular e nem foi reconhecido.
O movimento pela independência do Quebec vem de décadas, que visa a separação da província do país canadense, isso porque 80% da população da província possui descendência da França, além de ela ser católica, que vai em desencontro com o restante da população do Canadá, que é majoritariamente protestante.
É difícil um movimento separatista obter sucesso, e isso depende muito re reconhecimento e apoio das massas. Percebemos isso também pelos movimentos separatistas em Curdistão e na Catalunha.
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