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EPIDEMIOLOGIAA origem das doenças
Seis estados integram-se em um grande levantamento para descobrir como doenças cardíacas e diabetes evoluem
Carlos Fioravanti
Edição 164
out. 2009
EpidemiologiaMedicinaSaúde Pública
Lígia Fedeli, chefe de uma equipe de exames: amostras de sangue e de urina preservadas em nitrogênio líquidoEDUARDO CESAR
Todo dia, desde agosto do ano passado, uma equipe de quase 100 especialistas atende de 15 a 20 pessoas saudáveis que comparecem voluntariamente ao Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP) e passam por uma série de exames ao longo de quatro horas. O ritmo de trabalho deve continuar até março do próximo ano, quando essa equipe espera completar os 5 mil exames da cota paulista de um dos maiores levantamentos epidemiológicos já feitos no Brasil, com foco em doenças cardiovasculares e diabetes. Chamado Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (Elsa), o levantamento mobiliza outras cinco equipes, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, na Bahia, no Rio Grande do Sul e no Espírito Santo, com cotas menores que a de São Paulo, mas igualmente avançadas nos exames das 1 mil ou 2 mil pessoas que têm de fazer.
A equipe do Elsa pretende avaliar e acompanhar durante 20 anos o estado de saúde de um total de 15 mil homens e mulheres com 35 a 74 anos de idade. Os participantes passam por uma entrevista sobre condições gerais de saúde e depois por 35 exames clínicos e laboratoriais. De acordo com o planejado, no ano seguinte serão procurados para que digam se foram internados ou passaram por alguma cirurgia e a cada três anos farão os mesmos exames de sangue, urina e funções cardíacas. “Não queremos saber apenas quem tem doenças cardíacas num momento específico, mas como e por que essas doenças surgem, qual o peso efetivo dos fatores de risco e como a alimentação interfere para agravar ou proteger”, diz Paulo Lotufo, professor da Faculdade de Medicina da USP e coordenador do Elsa em São Paulo.
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