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Resposta:
Esporte educação
A primeira dimensão social é o chamado esporte-educação. Esse tipo de
esporte, de acordo com o autor, é o esporte ensinado nas escolas com pouca preocupação com resultados. Ele visa apenas a educar a criança e o jovem, e por isso, está diretamente ligado à cidadania.
Este conceito ainda apresenta duas subdivisões: o esporte-escolar e o esporte-lazer. O primeiro deles é o que tem pequena ligação com esporte de rendimento, porque dentro desse conceito estão inclusos os princípios de desenvolvimento e o espírito esportivo. O segundo se baseia apenas no esporte como educação, utilizando-se na maioria das vezes, de brincadeiras e da diversão: O esporte educação, entendido no processo educacional, de formação das pessoas, deve também ser considerado
como um caminho essencial para o exercício pleno da cidadania no futuro individual das pessoas
Esporte participação
A segunda dimensão está inteiramente ligada a uma das subdivisões do esporte educação. Está voltado ao lazer, ao bem-estar, à diversão, ao tempo livre e aos jogos que não enfatizem apenas os resultados. Esse conceito serve como um meio de fortalecimento de relações pessoais, como um meio de socialização em que as regras são fatores dispensáveis e uma forma de desenvolver o sentido de coletividade e o espírito de equipe. O autor também afirma que essa é a dimensão de esporte que mais se aproxima da democracia: Pode-se até concluir preliminarmente, que os programas de esporte popular mais efetivos são aqueles nascidos nos grupos ou comunidades, e onde os protagonistas voluntariamente tornam-se os idealizadores, os agentes organizadores e os participantes das práticas criada.
Esporte performance
A última dimensão desenvolvida por Tubino (2001), é a mais comum e
considerada atualmente. Esse é o tipo de esporte ligado às grandes competições, à busca de recordes e de resultados cada vez melhores. Segundo a análise para este trabalho, é o responsável pelo maior número de pautas do jornal Correio Braziliense dentro da amostragem coletada.
Os atletas inseridos nesse grupo têm seu lado competitivo bastante desenvolvido e em contrapartida, quase não possuem os valores do esporte-educação e do esporte participação agregados ao seu dia-a-dia.
Os valores ligados à coletividade, fair play e associacionismo são deixados de lado e dão lugar aos recordes, aos treinos cada vez mais longos, às disputas e à concorrência, o que significa, considerando o pensamento do autor, uma distância enorme dos preceitos democráticos.
Tubino considera essa dimensão como institucionalizada, ao qual são
englobadas as federações, as confederações e que são altamente ligadas aos atletas de nível profissional e aos talentos esportivos: “Há uma tendência natural para que seja praticado principalmente pelos chamados talentos esportivos, o que impede de ser considerado uma manifestação comprometida com os preceitos democráticos”.
Esses talentos esportivos se transformam em deuses e heróis e são
transformados mais tarde em produtos, como afirma Torri e Vaz (2006):
Explicação: