Os camponeses que viviam nessas terras já não eram homens livres [...]. Eles pertenciam à terra que o rei tinha atribuído a um senhor ou às terras que um nobre já possuía. [...] Esses camponeses eram chamados “servos”. Não eram considerados cidadãos do reino. Nem tinham direito de se deslocar conforme quisessem, nem de decidir se estavam ou não dispostos a cultivar. [...] Esses homens sem liberdade não eram exatamente escravos, pois pertenciam à terra, que por sua vez pertencia ao rei, mesmo que ele a cedesse a um nobre. O nobre ou príncipe não tinha direito de vendê-los nem de matá-los, ao contrário do que acontecia com os donos de escravos de antes. Fora isso, tinha direito de exigir deles o que quisesse. Sempre que ordenasse, os servos tinham de cultivar suas terras e trabalhar para ele. Eram obrigados a lhe fornecer regularmente pão e carne para sua alimentação, pois o nobre não trabalhava no campo.
GOMBRICH, Ernst Hans. Breve história do mundo. São Paulo: Martins Fontes, 2001. p. 160-161.
O texto faz alusão ao contexto histórico e social
A
das colônias americanas entre os séculos XV e XIX.
B
da Europa Ocidental entre os séculos V e XII.
C
do Japão entre os séculos XVI e XIX.
D
dos EUA entre os séculos XVII e XX.
E
do Império Turco-Otomano entre os séculos XIV e XVIII.
Respostas
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6
Resposta:
B
Explicação: Esse texto relata o tempo do feudalismo, que se originou no século V, logo letra B.
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