A cantiga de João Garcia de Guilhade é de escárnio ou de maldizer? Por quê? (Se
necessário, busque informações para diferenciá-las).
Ai dona fea, fostes-vos queixar
que vos nunca louv’en[o] meu cantar;
mais ora quero fazer um cantar
em que vos loarei todavia;
e vedes como vos quero loar:
dona fea, velha e sandia!
Dona fea, se Deus mi perdom,
pois havedes [a]tam gram coraçom
que vos eu loe, em esta razom
vos quero já loar todavia;
e vedes qual será a loaçom:
dona fea, velha e sandia!
Dona fea, nunca vos eu loei
em meu trobar, pero muito trobei;
mais ora já um bom cantar farei
em que vos loarei todavia;
e direi-vos como vos loarei:
dona fea, velha e sandia!
Respostas
Resposta:
É de escárnio.
Explicação:
Pois se baseia numa crítica ou sátira com duplo sentido para uma determinada pessoa.
A cantiga de João Garcia de Guilhade possui cunho de escárnio, que é quando algo é feito com a intenção de provocar humor e risos, zombando ou caçoando de alguém ou alguma coisa.
Cantigas de roda (ou brincadeiras de roda) são canções em formas de brincadeira e diversão que fazem parte do nosso folclore, sendo bastante utilizadas por crianças.
A maioria das letras que fazem parte de uma cantiga de roda possuem coreografias que podem ou não serem feitas por quem canta.
As cantigas de roda possuem peculiaridades em sua estrutura, como melodias, ritmo, rima (características de um poema), repetições e trocadilhos. São esses elementos que tornam as cantigas de roda parte da cultura brasileira.
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