• Matéria: Sociologia
  • Autor: martielemafalda
  • Perguntado 6 anos atrás

Georg Simmel (1858-1918), sociólogo alemão, presenciou as transformações do mundo moderno, da efetivação da industrialização e o aceleramento urbano das grandes metrópoles. Segundo ele, a modernidade colocou o homem num paradoxo social, onde, de um lado ele tem que viver numa sociedade complexa e do outro lado, o indivíduo tem que saber lidar com essa sociedade, preservando sua individualidade. Esse paradoxo, que exige, ao mesmo tempo, que o homem se adeque a uma sociedade que se transforma rapidamente e que seja um ser que reflita sobre a vida. A esse paradoxo, Simmel deu o nome de "intensificação da vida nervosa". Segundo ele, somos expostos o tempo todo por estímulos diversos, sejam eles sonoros, visuais, olfato e paladar. Os centros urbanos nos apresentam esses estímulos na forma de músicas, cartazes, perfumes, comidas, cartazes, anúncios, e tantas outras formas que nos faz perceber o mundo ao nosso entorno. A esse conjunto de estímulos perceptíveis, Simmel deu o nome de cultura objetiva. A cultura objetiva é, portanto, aquilo que está exposto na sociedade através dos símbolos que representam esses estímulos: livros, brinquedos, revistas, jornais, rádios, máquinas, aparelhos tecnológicos, automóveis, vestuários, ou seja, tudo que nos "aparece" aos sentidos. O homem é um ser de informação e ele percebe o mundo e o interpreta, reflete, analisa, pensa e processa informações em conhecimento. O tempo todo o homem coleta informações. Contudo, devido ao excesso de informações geradas no mundo em que se encontra (grandes metrópoles), o processamento desses dados se torna impossível ao homem. Logo, como sistema de defesa e de autopreservação quanto ao excesso de informações, o homem passa a filtrar aquilo que seja útil e funcional. Passa a se "preservar" do excesso de informações do mundo. Limita seu círculo de relacionamentos, seleciona o que vai ler, e onde frequentar. Essas experiências que são totalmente pessoais, de leitura do mundo, de entendimento do mundo que o cerca, Simmel determina como Cultura Subjetiva. Logo, somos seres que coexistimos entre essas duas culturas, objetiva e subjetiva, que estão presentes em nossa realidade atual. É um paradoxo que nos exige capacidade de adaptação do meio, de inclusão e socialização. Agora que você já sabe o que é cultura objetiva e cultura subjetiva, pesquise em outras fontes sobre o problema do excesso de informações que temos hoje nos centros urbanos, tais como a poluição sonora que se manifesta nos centros das cidades. Após a pesquisa, escolha um tópico e comente sobre os seus impactos na vida do homem. (Fonte: SIMMEL, 1950 [1903], apud GIDDENS, 2012, p. 158)

Respostas

respondido por: carolzinha88888
10

Resposta:

Dentre os aspectos de excesso de informações, pode-se citar:

Poluição visual: hoje, as vitrines, muros, postes, carros plotados, placas, outdoors, infestaram os centros comerciais nas grandes capitais. Ruas repletas de placas, muros pintados, panfletagens e tantas outras formas de expressão visual estão presentes em nossa sociedade. Como resultado, as pessoas têm evitado circular nos grandes centros urbanos, ou, quando circulam, tentam abster-se dessas influências, evitando prolongar sua atividade no centro comercial.

Outros exemplos possíveis:

Propagandas em rádios, jornais e internet, spans, e-mails de anúncios diversos, carros de som, exposição de produtos nas ruas, abordagens de pesquisadores e vendedores.

Explicação:

respondido por: suellenscsa
4

Resposta:

Dentre os aspectos de excesso de informações, pode-se citar:

Poluição visual: hoje, as vitrines, muros, postes, carros plotados, placas, outdoors, infestaram os centros comerciais nas grandes capitais. Ruas repletas de placas, muros pintados, panfletagens e tantas outras formas de expressão visual estão presentes em nossa sociedade. Como resultado, as pessoas têm evitado circular nos grandes centros urbanos, ou, quando circulam, tentam abster-se dessas influências, evitando prolongar sua atividade no centro comercial.

Outros exemplos possíveis:

Propagandas em rádios, jornais e internet, spans, e-mails de anúncios diversos, carros de som, exposição de produtos nas ruas, abordagens de pesquisadores e vendedores.

Explicação:

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