• Matéria: Geografia
  • Autor: rosed2867
  • Perguntado 6 anos atrás

Explique as Relações economicas entre China -Brasil

Respostas

respondido por: angeli24lm
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Explicação:

Após a queda da União Soviética, a maioria dos países socialistas caiu tragicamente na ofensiva do imperialismo ocidental. Entre os terríveis golpes dados ao movimento comunista internacional, apenas cinco Estados socialistas resistiram à tormenta da contrarrevolução e, contra todas as probabilidades, mantiveram o socialismo realmente existente no século XXI.

Embora cada um enfrente obstáculos muito específicos na construção do socialismo, esses cinco países — a República de Cuba, a República Socialista do Vietnã, a República Democrática Popular do Laos, a República Popular Democrática da Coreia e a República Popular da China — são um desafio para o Golias da hegemonia imperialista ocidental. Entre eles, no entanto, a China é única como um país socialista cujo crescimento econômico continua a suplantar até mesmo os países imperialistas mais poderosos.

Embora um constrangedor número de grupos ocidentais de “esquerda” desafie a designação de qualquer um desses cinco países como socialistas, nenhum país levanta maior oposição do que a China. Muitos grupos ocidentais de “esquerda” afirmam que a China moderna é um país plenamente capitalista. Devido à sua herança ideológica a falaciosos teóricos como Leon Trotsky, Tony Cliffe e Hal Draper, alguns grupos argumentam que a China nunca foi um país socialista, alegando que o Estado chinês é e tem sido capitalista de Estado.

Eu contraponho as suas ultrajantes afirmações reacionárias com seis teses:

1. Primeiro, o socialismo de mercado chinês é um método para solucionar a contradição primária que enfrenta a construção socialista na China: o atraso das forças produtivas.

2. Em segundo lugar, o socialismo de mercado na China é uma ferramenta marxista-leninista importante para a construção socialista.

3. Em terceiro lugar, a continuidade da liderança e do controle do Partido Comunista Chinês sobre a economia de mercado da China é fundamental para o socialismo chinês.

4. Em quarto lugar, o socialismo chinês catapultou um Estado operário para patamares econômicos inéditos.

5. Em quinto lugar, a elevação bem sucedida da China como uma economia industrial moderna lançou bases para formas “mais elevadas” de organização econômica socialista.

6. E sexto, a China aplica o socialismo de mercado às suas relações com o Terceiro Mundo e desempenha um papel importante na luta contra o imperialismo.

Dessas seis teses, chego à conclusão de que os marxistas-leninistas do século XXI devem estudar rigorosamente os sucessos do socialismo chinês. Afinal, se a China é um país socialista, sua ascensão como a mais destacada potência econômica mundial exige a atenção de todos os revolucionários sérios, especialmente no que diz respeito à árdua tarefa de construção socialista no Terceiro Mundo.

Socialismo de mercado é um método para solucionar a contradição primária que enfrenta a construção socialista na China: o atraso das forças produtivas

A revolução chinesa de 1949 foi uma grande conquista para o movimento comunista internacional. Liderado por Mao Tsé-Tung, o Partido Comunista Chinês (PCCh) imediatamente traçou um curso de reconstrução socialista em uma economia devastada por séculos de feudalismo dinástico e de subjugação imperial, tanto da Europa quanto do Japão. O PCCh lançou incríveis campanhas destinadas a envolver as massas na construção do socialismo e na construção de uma economia que pudesse atender às necessidades da gigantesca população da China. Nunca se pode subestimar as incríveis conquistas das massas chinesas durante esse período, no qual a expectativa média de vida na China aumentou de 35 anos em 1949 para 63 anos pela morte de Mao em 1976. [1]

Apesar dos vastos benefícios sociais trazidos pela revolução, as forças produtivas da China permaneceram extremamente subdesenvolvidas e deixaram o país vulnerável à fome e a outros desastres naturais. O desenvolvimento desigual persistiu entre o campo e as cidades, e a ruptura sino-soviética isolou a China do resto do bloco socialista. Esses sérios obstáculos levaram o PCCh, com Deng Xiaoping no comando, a identificar o subdesenvolvimento das forças produtivas da China como a principal contradição que a construção socialista deve enfrentar. Em um discurso de março de 1979 em um fórum do PCCh intitulado “Defender os Quatro Princípios Cardeais”, Deng esboça as duas características dessa contradição:

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