1º) São características da crônica:
I. Gênero narrativo marcado pela brevidade, narra fatos históricos em ordem
cronológica.
II. Publicada em jornal ou revista, destina-se à leitura diária ou semanal, pois trata de
acontecimentos cotidianos.
III. Obra de ficção do gênero narrativo apresenta narrador, personagens, ponto de vista e
enredo.
IV. Gênero que se define por sua pequena extensão, é mais curto que a novela ou o
romance, apresentando uma estrutura fechada.
V. Tipo de texto que se caracteriza por envolver um remetente e um destinatário,
geralmente é escrito em primeira pessoa.
a) I e II.
b) I e III.
c) IV e V.
d) I e V.
e) III e IV.
2º) Leia o texto a seguir para responder à questão:
De homem para homem
- Ateu, não: agnóstico.
- Pois eu te dou quinhentas pratas se você me disser o que quer dizer essa palavra.
- Ora, para começar você não tem quinhentas pratas. Estou conversando a sério e você me vem com
molecagem. Acho que Deus é uma coisa, os padres outra. O ranço das sacristias me enoja. Tenho horror ao
bafo clerical dos confessionários! O bem que a confissão pode nos fazer é o de uma catarse, um
extravasamento, que a psicanálise também faz, e com mais sucesso. Estou mesmo com vontade de me
especializar em psiquiatria.
- Só mesmo um doido te procuraria.
Mauro não pôde deixar de rir. Eduardo acrescentou:
- Você vai ter de se curar para depois curar os outros.
- É isso mesmo - concordou o outro, sério. - Estou exatamente preocupado com o meu próprio caso. Já
iniciei o que eu chamo de "a minha libertação".
- E o que eu chamo de "a sua imbecilização".
- Vista pela sua, que já é completa. O que eu chamo de libertação é a possibilidade de me afirmar
integralmente, como homem. O homem é que interessa. Se Deus existe, posso vir a me entender com ele,
mas há de ser de homem para homem.
Fernando Sabino
O texto de Fernando Sabino apresenta características do seguinte gênero textual:
a) Poema.
b) Conto.
c) Crônica.
e) Ensaio.
e) Fábula.
O labirinto dos manuais
Há alguns meses troquei meu celular. Um modelo lindo, pequeno, prático. Segundo a vendedora, era capaz
de tudo e mais um pouco. Fotografava, fazia vídeos, recebia e-mails e até servia para telefonar. Abri o
manual, entusiasmado. ―Agora eu aprendo‖, decidi, folheando as 49 páginas. Já na primeira, tentei executar
as funções. Duas horas depois, eu estava prestes a roer o aparelho. O manual tentava prever todas as
possibilidades. Virou um labirinto de instruções!
Na semana seguinte, tentei baixar o som da campainha. Só aumentava. Buscava o vibracall, não achava. Era
só alguém me chamar e todo mundo em torno saía correndo, pensando que era o alarme de incêndio! Quem
me salvou foi um motorista de táxi.
— Manual só confunde – disse didaticamente. – Dá uma de curioso.
Insisti e finalmente descobri que estava no vibracall há meses! O único problema é que agora não consigo
botar a campainha de volta!
Atualmente, estou de computador novo. Fiz o que toda pessoa minuciosa faria. Comprei um livro. Na capa, a
promessa: ―Rápido e fácil‖ – um guia prático, simples e colorido! Resolvi: ―Vou seguir cada instrução,
página por página. Do que adianta ter um supercomputador se não sei usá-lo?‖. Quando cheguei à página 20,
minha cabeça latejava. O livro tem 342! Cada vez que olho dá vontade de chorar! Não seria melhor gastar o
tempo relendo Guerra e Paz?
Tudo foi criado para simplificar. Mas até o micro-ondas ficou difícil. A não ser que eu queira fazer pipoca,
que possui sua tecla própria. Mas não posso me alimentar só de pipoca! Ainda se emagrecesse... E o fax com
secretária eletrônica? O anterior era simples. Eu apertava um botão e apagava as mensagens. O atual exige
que eu toque em um, depois em outro para confirmar, e de novo no primeiro! Outro dia, a luzinha estava
piscando. Tentei ouvir a mensagem. A secretária disparou todas as mensagens, desde o início do ano!
Eu sei que para a garotada que está aí tudo parece muito simples. Mas o mundo é para todos, não é? Talvez
alguém dê aulas para entender manuais! Ou o jeito seria aprender só aquilo de que tenho realmente
necessidade, e não usar todas as funções. É o que a maioria das pessoas acaba fazendo!
(Walcyr Carrasco, Veja SP, 19.09.2007. Adaptado)
3º) Entre as características que definem uma crônica, estão presentes no texto de Walcyr
Carrasco
a) a narração em 3ª pessoa e o uso expressivo da pontuação.
b) a criação de imagens hiperbólicas e o predomínio do discurso direto.
c) o emprego de linguagem acessível ao leitor e a abordagem de fatos do cotidiano.
d) a existência de trechos cômicos e a narrativa restrita ao passado do autor.
e) a ausência de reflexões de cunho pessoal e o emprego de linguagem em prosa poética
Respostas
respondido por:
2
Resposta:
II e IV.
Explicação:
juliasilvasilva085:
cadê a resposta do resto ?
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