• Matéria: Português
  • Autor: mariiaantonia1988
  • Perguntado 6 anos atrás

20 exemplos de argumentos ​

Respostas

respondido por: marcosguto007ov6uba
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Resposta:

Em uma de suas reminiscências [...] O rapazote, que mordia os lábios para controlar-se, o encarou e respondeu com firmeza: ‘Não posso chorar, porque sou homem; mas também não posso rir, porque dói demais’.

Cremos ter mencionado por essas colunas, há um par de anos [...] uma antiga história que ilustra o ponto [...]. E o veterano respondeu ‘Possivelmente um herói, porém não um cavalheiro’ [...] mas sua imagem perante os munícipes teria sido bem melhor do que é, após sua lacrimosa reação.

Rabelais dizia que ‘le rire est le propre de l’homme’. Mas não nos consta que jamais alguém tenha dito que chorar seja próprio de homens

Não podia chorar porque era homem”... “Desconfie de homem que chora e de mulher que não chora.

Perdoe-me, Sr. Eurico Penteado, se não tenho sua enorme erudição e por não tê-la, não consigo escrever de forma tão bonita quanto o faz.

Pelo menos uma vez, no nascimento, o homem chora. Pelé chorou ao ganhar a primeira Copa do Mundo e, apesar disso (ou graças a isso) ganhou mais duas posteriormente. Quantos de nós não se dobrou em lágrimas no nascimento do primeiro filho? E quantos mais não verteram pranto em memória a um ente querido perdido?

eu também poderia ter corrido atrás de exemplos perdidos na História e chegar a uma conclusão totalmente oposta à sua. Não o fiz por não me permitir concluir com tão poucos elementos e por me ocorrer que tenho de cabeça um único exemplo tirado da Bíblia (que me merece no mínimo o mesmo crédito que Lincoln), em João 11:35, onde se lê: “Jesus chorou.”.

... ora, não há ninguém que não deseje ver claramente o fim em tudo. É isso que explica que, tendo chegado às balizas do estádio onde se faz a curva, os corredores ficam ofegantes e sucumbem, ao passo que, antes, enquanto tinham a meta diante dos olhos, não sentiam o cansaço.

As palavras de Rabelais a que me referi (popularizadas ...) eram estas: ‘Et maintenant riez, car le rire est le propre de l’homme’. E eu escrevi, em meu artigo: Rabelais dizia que le rire est le propre de l’homme’. Portanto, sem o interpretar nem sequer traduzir, citei ‘ad litteram’ o abade de Meudon. Mas o meu censor afirma que o distorci.

Perdoe-me se não tenho sua enorme erudição [...], não consigo escrever de forma tão bonita [...]; mais lícito pelo menos do que distorcer os ditos de Rabelais; [...] que merece, no mínimo, o mesmo crédito que Lincoln.

Perdoe-me, sr. Eurico Penteado, se não tenho sua enorme erudição e, por não tê-la, não consigo escrever de forma tão bonita quanto faz.

É por isso que escrevo, não ao senhor, mas a esta seção. Para que todos os que o leram e porventura possam tê-lo levado a sério saibam o quão faccioso o senhor foi [...] ao usar dois ou três exemplos clássicos e a partir deles construir toda uma lógica desconexa e infantil.

... abundaram (...) em nossos altos escalões administrativos, os chorões, isto é, os que, se não chegam a prantear, estão sempre ‘com os olhos marejados de lágrimas’, quando se aposentam (...) ou quando simplesmente sofrem uma derrota política.

O meu paciente censor (o fato de me ter lido é penhor de sua paciência) começa por aludir à minha ‘enorme erudição’, a meu ‘saber imenso’ e à minha faculdade ‘de escrever de forma tão bonita’.

A despeito de tudo isso, o Brasil progride. Será que progredimos durante a noite, enquanto os choramingas dormem?

A despeito de tudo isso, senhores, o Brasil progride. Durante a noite, enquanto os choramingas dormem, mas também durante o dia, enquanto os vermes se incomodam com os grandes homens.

Suponho, sem resquício de modéstia, que seja eu um desses vermes. Confesso ignorar, porém, quais os grandes homens com que me incomodo. E estou certo de que nenhum deles se incomoda comigo...

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