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Nota-se, no contexto brasileiro, que o descarte inadequado e em excesso do lixo pela sociedade representa um grave problema, uma vez que degrada o meio ambiente, prolifera doenças e entre outros. Desse modo, são necessárias a expansão do sistema de reciclagem e criação de políticas públicas no afã de conscientizar a população. Essas têm o objetivo de garantir a sustentabilidade ambiental, sétima meta do milênio da ONU, haja vista a produção diária de 260 mil toneladas de lixo no Brasil, segundo pesquisas realizadas pelo IBGE.
No tocante à expansão do sistema de reciclagem, é fundamental que haja notoriedade, visto que esse método tem produzido resultados animadores em países da União Europeia, em termos de sustentabilidade, e rende 1% do PIB do bloco econômico. Esse processo consiste na ampliação da coleta seletiva e Ecopontos em vias públicas para armazenar materiais recicláveis, como metais, vidros, papéis e orgânicos, após a separação dos resíduos, estes serão enviados para a reciclagem com o objetivo de possuírem novas funções de uso, assim como na Áustria, o país que mais recicla e que movimenta um mercado milionário em razão disso.
Nas palavras de Nelson Mandela, a educação se constitui como um aparato poderoso de transformação do mundo. Partindo dessa premissa, é necessário conscientizar a população por meio de campanhas para que as políticas ambientais criadas pelo Estado, como a reciclagem, tenham sucesso, á medida que ocorre disseminação da educação para desenvolver a responsabilidade ambiental. Dessa forma, o desenvolvimento dessa medida apresenta grandes possibilidades de diminuir a degradação ambiental, conforme Ministro do Meio Ambiente.
Em contrapartida, 3.334 dos 5.570 municípios brasileiros mantêm lixões devido à falta de planejamento ambiental, se continuarem abertos em cinco anos o custo chegará a 7,4 bilhões de reais, de acordo com o IBGE. Esse fator agrava a poluição ambiental e aumenta o déficit econômico brasileiro, logo, dificulta investimentos no setor de reciclagem e conscientização da sociedade, afirma reitor da USP.