Respostas
Resposta:
As lutas oferecem benefícios que vão desde queimar calorias e tonificar o corpo até ganhar disciplina e melhorar a autoestima. A prática pode ser facilmente inserida na rotina com aulas curtas e representa um enorme ganho de saúde e qualidade de vida.
As artes marciais (marcial é relativo a militar) são disciplinas físicas e mentais codificadas em diferentes graus, que tem como objetivo um alto desenvolvimento de seus praticantes para que possam defender-se ou submeter o adversário mediante diversas técnicas.
Explicação:
Lutas, artes marciais e modalidades esportivas de combate
Essas três terminologias, lutas, artes marciais e modalidades esportivas de combate, representam o universo, que é envolto por múltiplos significados e contextos plurais, dessa temática da cultura corporal. Será analisado, a seguir, alguns estudos que abordam os conceitos das diferentes terminologias, enfatizando as convergências e divergências que possam existir.
Rufino e Darido (2009) afirmam que não há um consenso na área da Educação Física sobre qual a nomenclatura [lutas, artes marciais ou modalidades esportivas de combate] é a mais correta ou “ideal” para ser usada e provavelmente ela nem exista. Correia (2009), por exemplo, aponta que as lutas e as artes marciais se constituem num amplo espectro de manifestações culturais, com características muito diversas entre si.
É possível realizar uma discussão densa e, muitas vezes imprecisa, sobre as diferenças, os limites e as especificidades das denominadas “Lutas, Artes Marciais, Modalidades Esportivas de Combate, Defesa Pessoal ou Técnica de Combate” (CORREIA, 2009, p. 28).
Em outro estudo, Correia e Frachini (2010) admitem que o termo “luta” possui um investimento diversificado de representações e significados, o que lhe confere uma dimensão “polissêmica”. Em relação ao contexto dos embates físicos/ corporais, o termo “luta” é circunscrito por intenções de subjugações entre os sujeitos a partir de conflitos interpessoais e, algumas vezes, por conteúdos humanos contraditórios e ambivalentes.
Já o termo “arte marcial”, configura o contexto das práticas corporais a partir da noção de “metáfora da guerra”, pois estas práticas derivam de técnicas de guerra. A dimensão ética e estética é destacada, identificada pela própria nomenclatura de “arte”, identificada como demanda expressiva, inventiva, imaginária, lúdica e criativa (CORREIA e FRANCHINI, 2010).
O dicionário Luft (2000) define a palavra arte como sendo “um conjunto de regras para bem fazer uma coisa; habilidade; perícia com que se faz algo; atividade criadora que expressa, de forma estética, sensações ou idéias”. Dessa forma, para Rufino e Darido (2009) o nome arte marcial está relacionado com questões holísticas e filosóficas, por exemplo, abrangendo outras concepções de corpo e movimento, diferentes daqueles atribuído à terminologia das lutas.
Correia e Franchini (2010) definem também o termo “modalidades esportivas de combate” como uma configuração das práticas de lutas, das artes marciais e dos sistemas de combate sistematizados em manifestações culturais modernas, orientadas pelas instituições desportivas. Em comum, as lutas, as modalidades esportivas de combate e as artes marciais possuem um universo amplo de manifestações antropológicas de natureza multidimensional e complexa (CORREIA e FRANCHINI, 2010, p. 2).
As artes marciais são práticas que envolvem não apenas técnicas de auto defesa mas também sobre a filosofia de vida envolvente nesse estilo de vida pregado pelos mestres das artes marciais.
É comum que em artes marciais em especial as orientais preguem também um estilo de vida a ser seguido, normalmente nesse estilo de vida pregado são passados valores como respeito ao próximo e respeito ao próprio corpo, cuidado do mesmo através de exercícios e com a ingestão adequada de alimentos.
Existem muitas variações de lutas como lutas de curta distância como o jiu-jitsu, lutas de média distância como o taekwondo e lutas de longa distância como a esgrima.
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