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Com o avanço da pandemia provocada pelo coronavírus, muitas cidades em todo o mundo adotaram a quarentena ou campanhas estimulando que as pessoas não circulem sem necessid
queda na movimentação nas grandes cidades causou efeitos diretos no meio ambiente, como a diminuição da emissão de poluentes na atmosfera e no aumento da geração de resíduos domésticos e hospitalares.
Segundo a ABRELPE, estima-se que por conta das medidas de quarentena, isolamento e distanciamento social adotadas poderá haver um aumento relevante na quantidade gerada de resíduos sólidos domiciliares (15-25%) e um crescimento bastante considerável na geração de resíduos hospitalares em unidades de atendimento à saúde (10 a 20 vezes).
Para situações correspondentes à geração de resíduos hospitalares em unidades de atendimento à saúde as orientações são bem específicas e seguem as normas vigentes.
Os resíduos devem ser acondicionados em saco vermelho, que devem ser substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 48 horas, identificados pelo símbolo de substância infectante;
os sacos contendo tais resíduos devem ser objeto de coleta e transporte especializados para Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) e submetidos a processos licenciados de tratamento, antes de sua disposição final.
manter o acondicionamento dos resíduos de forma adequada para que os trabalhadores da limpeza urbana não tenham contato com nenhum material descartado;
fechamento de fábricas e do comércio, além das restrições de viagem para lidar com a disseminação do vírus resultou em redução nas emissões de poluentes na atmosfera.
Com a quarentena desde o dia 24 de março, como forma de contenção ao novo coronavírus, os índices de poluição atmosférica na cidade de São Paulo reduziram-se cerca de 50% em apenas uma semana.
É o que mostra a comparação dos dados atmosféricos divulgados pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) entre as semanas do dia 15 a 21 e 22 a 28 de março.
Na Europa não foi diferente, cidades como Bruxelas, Paris, Madri, Milão e Frankfurt tiveram uma redução nos níveis médios de dióxido de nitrogênio entre 5 e 25 de março na comparação com o mesmo período do ano passado.
Dados da Agência Ambiental Europeia (EEA) revelaram que em Madri, os níveis médios de dióxido de nitrogênio recuaram 56% na comparação semanal depois que o governo espanhol proibiu viagens não essenciais a partir de 14 de março.
Em Milão, a concentração do gás poluente dióxido de nitrogênio caiu 24% nas quatro semanas anteriores ao dia 24 de março, segundo a EEA.
Segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), o consumo de energia começou a apresentar sinais de retração no dia 19 de março, quando foi 2,3% inferior ao verificado uma semana antes.
ESPERO TER AJUDADO ~-~
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ja te responderam posso ficar com os pontos ne ??? haha
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