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Resposta:
Segundo Rutherford, o átomo teria na verdade um núcleo de carga elétrica positiva de tamanho muito pequeno em relação ao seu tamanho total, sendo que este núcleo, que conteria praticamente toda a massa do átomo, seria rodeado por elétrons de carga elétrica negativa.
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Rutherford não possui 2 modelos. Rutherford, após o experimento de bombardear uma folha de ouro com radiação alpha, refutou a visão do átomo maciço como imaginada por Dalton e Thomson. O modelo de Rutherford é a visão de um átomo como sendo formado por um núcleo pequeno, denso e de carga elétrica positiva cercada por um grande espaço vazio onde se encontrava os elétrons, partículas subatômicas negativas. Uma comparação comumente utilizada pra imaginarmos a proporção é de que o núcleo seria como uma formiga no centro de um estádio de futebol enquanto os elétrons estariam na arquibancada. Seu modelo falhou pois a a física clássica sugeria que o elétron não conseguiria se manter orbitando um núcleo positivo, já que ambos se atrairiam.
Bohr foi quem deu continuidade na evolução do modelo. Utilizando os experimentos de Max Planck e Albert Einstein sobre a quantização da luz, formada por quantum (posteriormente chamadas de fótons), Bohr propôs um modelo atômico similar ao de Rutherford, porém sugerindo que o elétron só podia existir com energias específicas (elétrons quantizados). Nessa visão de átomo os elétrons se encontram em órbitas fixas de energias específicas, de modo que o elétron só pode ir de uma órbita para a outra absorvendo energia específica (Fenômeno que explica as cores específicas de cada elemento utilizadas em espectroscopia). A falha do modelo é que a matemática utilizada só servia para o átomo de hidrogênio, além do modelo só funcionar em 2D (Duas dimensões). O modelo de Bohr é comumente chamado de ''Modelo de Rutherford-Bohr'', porém é errado dizer que os dois modelos são de Rutherford.