1-após a convenção nacional, a primeira atitude foi abolir a monarquia e programar a república, formando quatro importantes grupos políticos, que são?
2-Em que século ocorreu a Revolta de Beckman no Maranhão?
3-no século XVII a base da economia do grão-pará e Maranhão eram chamadas drogas do sertão denominados de?
4-Em que dia é comemorado o Dia do Estudante e porquê?
5-Em que dia é comemorado o Dia do soldado e porquê?
6-Em que dia é comemorado o Dia do folclore e porquê?
Respostas
Resposta:
1- uma maioria de jacobinos, setor que representava a pequena burguesia e os sans-culottes. Além disso, haviam os girondinos, partido contrário à radicalização do processo revolucionário e defensor das conquistas que prestigiavam os interesses políticos e econômicos da parcela mais abastada da burguesia. Foi a partir desses dois grupos, um mais exaltado e outro conservador, dos quais herdamos os conceitos políticos de “direita” e “esquerda”.
2- Ocorreu no século 1682.
3- Estado do Maranhão e Grão-do-pará.
4- É comemorado no dia 11 de agosto. A data foi sugerida em 1927, em homenagem aos cem anos de fundação dos dois primeiros cursos de ciências jurídicas do país, em 11 de agosto de 1827, por D. Pedro I.
5- É comemorado no dia 25 de agosto, por causa que nesse dia nasceu o patrono do exército brasileiro, Duque de Caxias.Essa comemoração faz referência à data de nascimento de Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias em 1803.
6- É comemorado no dia 22 de agosto. O Dia do Folclore Brasileiro é comemorado em agosto. A data foi criada com o intuito de alertar para a importância e valorização das manifestações folclóricas no país. Levando em conta que folclore é o conjunto de conhecimentos de um povo, e integra os costumes, crenças, parlendas, contos, mitos, lendas, adivinhas, músicas, danças e festas populares de uma cultura e região.
Explicação:
Na minha opinião eu acho que não é preciso explicar se sua professora não pediu explicação, e me desculpe se fui grossa! Um forte abraço!!!
Resposta:
Explicação:
Em 1661 e 1684, duas revoltas abalaram as cidades de Belém do Pará e de São Luís do Maranhão. A primeira delas iniciou-se na cidade de São Luís e pouco depois se espalhou para a capitania do Pará. A segunda, mais conhecida como “revolta de Beckman”, ocorreu somente em São Luís. No século XVII, juntamente com outras capitanias de donatários, o Maranhão e o Pará compunham o Estado do Maranhão, criado nos anos 1620, e que possuía uma administração separada e independente do Estado do Brasil. Compreendendo uma área que se aproxima da atual Amazônia brasileira, o Estado do Maranhão se caracterizava por uma realidade marcada pela importância da mão-de-obra indígena e por uma economia na qual se interconectavam atividades extrativas (principalmente a coleta das chamadas drogas do sertão) e a lavoura. Nesse sentido, a região teve nos problemas de aquisição e controle dos trabalhadores indígenas – livres ou escravos – uma constante fonte de problemas. Foi principalmente em torno dessa grave questão que giraram os dois levantes dos moradores portugueses.
A revolta de 1661 começou no dia do Espírito Santo, em São Luís do Maranhão, quando um grupo de moradores se dirigiu ao colégio jesuíta de Nossa Senhora da Luz, “assanhados todos como feras bravas”, nos dizeres do padre jesuíta João Felipe Bettendorff, e expulsou os religiosos de suas celas, mantendo-os detidos na casa de um morador. Em pouco tempo, a rebelião tomou conta da cidade. Em dois meses, a revolta se espalhou para a capitania do Pará. Foi em Belém, no Colégio de Santo Alexandre, que os levantados prenderam o célebre padre Antônio Vieira. Embarcado e mantido à força num navio, o padre Vieira finalmente partiu para Lisboa, de onde nunca mais voltaria ao Maranhão.
Na rebelião de 1684, o alvo dos moradores não eram somente os jesuítas, mas também a autoridade do próprio governador, que havia se instalado em Belém do Pará, e também um monopólio de comércio (o estanco), que havia sido estabelecido entre a Coroa e comerciantes privados em 1682.
Por outro lado, em 1684, os moradores se levantaram também contra o monopólio de comércio estabelecido pela Coroa e um grupo de comerciantes em 1682. Os abusos dos contratistas e o próprio fracasso em cumprir as metas acordadas com a Companhia de Comércio, tanto a de entrega de escravos africanos como de produtos do reino, foram, pouco a pouco, minando os ânimos dos moradores de São Luís.
Ao se ler as cartas e requerimentos dos revoltosos podem-se perceber basicamente três motivos usados para explicar os levantes. O primeiro deles é a “miséria”. Para os revoltosos de 1661 e de 1684, os jesuítas eram responsáveis justamente pela falta de escravos e de trabalhadores indígenas, em razão do controle que tinham, garantido pelas leis, não só sobre os índios livres das aldeias, mas igualmente sobre o exame da legitimidade dos índios escravizados pelos portugueses. Esta era uma percepção explicitamente apresentada pelos revoltosos. Já durante o levante de 1684, a ideia de “miséria” estava associada não só às leis que conferiam aos padres poder sobre os índios, mas igualmente ao estanco.
Segundo os colonos, se a falta de escravos era causada pelo controle dos jesuítas sobre os trabalhadores indígenas livres e sobre os modos de escravização dos índios nos sertões, ela tinha suas raízes profundas na ambição dos religiosos. Esse é um segundo motivo recorrente. “Ambição” e “cobiça” eram termos usados tanto pelos padres como pelos rebeldes (e moradores em geral). Contra a ambição dos religiosos e falta de trabalhadores livres e escravos, os moradores continuamente se queixavam à Corte.
Aqui está um último e fundamental motivo reiteradamente invocado pelos moradores. De fato, os revoltosos, bem como as Câmaras do Estado do Maranhão, protestavam que as suas queixas nunca eram ouvidas ou atendidas. Poucos meses depois de começada a rebelião de 1661, o próprio Conselho Ultramarino reconhecia “que o fundamento de sua desesperação (como eles o publicam e escrevem) não foi outro que não terem meio de a Vossa Majestade chegarem suas queixas e razões, [nem] por procuradores que a esta Corte mandaram, nem por cartas”.
Se eram basicamente três os motivos que alegavam os revoltosos para se insurgir, indagar o porquê da revolta não é suficiente para entender esses levantes populares. Nesse sentido é preciso se perguntar quais crenças fundamentavam a ação dos revoltosos. Em primeiro lugar, era fundamental a ideia de que sem escravos indígenas e trabalhadores índios livres nada podia ser feito, e os moradores não poderiam sobreviver no Estado do Maranhão. Essas reclamações estavam intimamente vinculadas às discussões mais gerais sobre força de trabalho no Estado do Maranhão, incluindo aí os escravos africanos. Os rebeldes de 1661 e 1684 queixavam-se dos padres jesuítas e das leis de 1655 e de 1680, respectivamente, pelas restrições impostas ao uso de escravos indígenas e trabalhadores índios livres.