Inúmeros problemas de ordem
social surgiram com o crescimento da
população. Um deles é o crescente núme-
ro de acidentes que ocorrem em todos os
âmbitos da sociedade1
. De acordo com a
Organização Mundial de Saúde (OMS),
acidente é todo acontecimento não inten-
cional que pode provocar uma lesão cor-
poral ou perturbação reconhecível. Estas
podem causar sequelas permanentes ou
temporárias, ou até a morte2.
É importante saber que, nessas situ-
ações, em primeiro lugar deve-se procurar
manter a calma e verificar se a prestação
do socorro não trará riscos para o socorris-
ta, ou seja, prestar o socorro sem agravar
ainda mais a saúde da(s) vítima(s), e nunca
esquecer-se que a prestação dos primeiros
socorros não exclui a importância de um
médico. É de vital importância a prestação
de atendimentos emergenciais. Conheci-
mentos simples muitas vezes diminuem o
sofrimento, evitam complicações futuras
e podem inclusive, em muitos casos, salvar
vidas3.
As lesões traumáticas estão entre
as principais causas de morte e incapaci-
dade, ocorrendo em todas as regiões e
países, afetando indivíduos em todas as
faixas etárias e categorias de renda e sen-
do responsáveis por cerca de três milhões
de óbitos no mundo anualmente. Essas
são tradicionalmente tratadas como
“acidentes” inevitáveis, que acontecem
ao acaso. Nas últimas décadas, entretanto,
a melhor compreensão da natureza destes
eventos tem modificado essas velhas ati-
tudes e tanto as lesões intencionais como
as não intencionais podem ser prevenidas.
Logo, se faz necessário pensar em formas
de prevenção a esses agravos, de modo
que o atendimento inicial à vítima possa
atenuar prejuízos à vida4.
O Suporte Básico de Vida (SBV),
que compete ao cidadão, é um conjunto
de procedimentos bem definidos e com
metodologias padronizadas que tem
como objetivos: reconhecer as situações
em que há risco de vida iminente; saber
quando e como pedir ajuda; saber iniciar,
de imediato e sem recurso a qualquer
equipamento, manobras que contribuam
para preservar a oxigenação e circulação
até a chegada das equipes diferenciadas
e eventualmente o restabelecimento do
funcionamento cardíaco e respiratório
normal5.
A educação em saúde configurou-se,
através dos tempos, como uma das es-
tratégias do poder público para garantir
o desenvolvimento de ações de controle
e prevenção de doenças, particularmente
junto aos setores marginalizados da pop-
ulação. Porém, apesar da educação em
saúde ser antiga, sua ação demonstra,
ainda na atualidade, fragilidade na sua
operacionalização, tendo em vista que os
serviços de saúde dão pouca ou nenhuma
importância às ações educativas6.
Ademais, as atividades educativas
não estão sendo priorizadas devido ao
conceito ou compreensão que os profis-
sionais da saúde têm sobre a educação
para a saúde, ou porque as instituições
dão importância apenas ao número de
atendimentos priorizados, deixando as
atividades com a comunidade em segun-
do plano7.
Em muitas situações, essa falta de
conhecimento, por parte da população,
acarreta inúmeros problemas, como
o estado de pânico ao ver o acidenta-
do, a manipulação incorreta da vítima e
ainda a solicitação excessiva e às vezes
desnecessária do socorro especializado
em emergência.
Acredita-se que a capacitação da
população contribuirá com o trabalho
de educação em saúde, desenvolvido
por profissionais da área, e vem ao en-
contro com a iniciativa da Política Na-
cional de Redução da Morbimortalidade
por Acidentes e Violências do Ministério
da Saúde8
queria um pequeno resumo
Respostas
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VC N ESTUDA N ISSO FICA NO COMECO
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