Respostas
Resposta:Os pólos e os parques tecnológicos e de modernização têm se constituído em instrumentos básicos de dinamização das economias desenvolvidas, seguindo o sucesso de experiências como a do Vale do Silício na Califórnia, da Rota 128 em Massachusetts e das cidades tecnológicas da França e do Japão. Esse tipo de empreendimento, que envolve governos, instituições de ensino e pesquisa - IEPs, pesquisadores-empresários e capitais de risco, está em consonância com as características das novas tecnologias intensivas em pesquisas de ponta. O entendimento sobre esses pólos e parques tecnológicos e de modernização tem sido dificultado não só pela variedade de situações reais, mas principalmente pela retórica governamental, empresarial e acadêmica sobre a importância desses empreendimentos para a região, a geração de empregos etc. Esse assunto envolve questões polêmicas como, por exemplo, a interação instituição de ensino e pesquisa-setor produtivo; a participação das empresas de pequeno e médio porte no processo de incorporação de tecnologias de ponta; novas abordagens à teoria da localização industrial; alianças estratégicas; desenvolvimento de empreendedores etc. Fatos como esses fazem com que seja necessário, em primeiro lugar, um esforço para melhor caracterizar esses pólos e diferenciá-los de outros empreendimentos assemelhados, como os pólos industriais tradicionais.
PÓLOS INDUSTRIAIS
As concentrações ou pólos industriais tradicionais decorrem, via de regra, da existência de fatores localizacionais clássicos como proximidade dos mercados consumidores, acesso aos fornecedores, mercado de trabalho abundante, infra-estrutura física adequada, serviços industriais de utilidade pública etc. A estes acrescentam-se os incentivos governamentais, tanto os de natureza tributária como isenções e reduções de impostos e taxas, quanto os de natureza infra-estrutural, como, por exemplo, a criação de distritos industriais, a doação de terrenos, as obras de terraplanagem, os serviços de transporte coletivo, as facilidades para instalações elétricas, as redes de água e esgoto etc. A criação desses incentivos objetiva complementar os fatores localizacionais existentes na região (macrolocalização) ou no local específico (microlocalização), bem como suprir a falta deles. Grosso modo, as ações governamentais em tomo desses pólos tradicionais não levam em conta o tipo de tecnologia utilizada pelas firmas, nem a forma como essas tecnologias são obtidas. A industrialização em São Paulo e no ABC paulista são exemplos de concentrações espontâneas formadas basicamente em decorrência da preexistência daqueles fatores localizacionais clássicos nessas regiões. A Zona Franca de Manaus é um exemplo de pólo onde os fatores localizacionais básicos foram e continuam sendo os incentivos governamentais criados para suprir a falta de atratividade natural na região para as empresas industriais.
Comum a todos os pólos tecnológicos e de modernização é a presença de diversos agentes representados pelo tripé governo-instituição de ensino e pesquisa-setor produtivo, em intensa interação. E, dessa forma, as iniciativas desse gênero se inscrevem como solução ampliada para os problemas, proverbialmente conhecidos, que ocorrem nas interfaces entre os agentes produtores de conhecimentos científicos e tecnológicos e os agentes usuários desses conhecimentos. Dito de outra forma, tratam-se de empreendimentos voltados para a realização de inovações tecnológicas com elevado grau de novidade para o mercado. E como tais, tratam-se de empreendimentos integrativos, que contemplam esforços combinados a jusante e a montante da inovação propriamente dita, ainda que de modo informal e pouco articulado, como são os casos dos empreendimentos de caráter espontâneo. As inovações, objetos dessas iniciativas, situam-se nas áreas das novas tecnologias (mecânica de precisão, química fina, novos materiais, informática etc.) através da criação de empresas de base tecnológica e da incorporação de inovação dessa natureza em setores tradicionais ou maduros. No primeiro caso, estão os pólos científico-tecnológicos; no segundo, os de modernização.
Explicação:foi mal ai se foi muito grande
a resposta real e muito maior mais o braily so deixa até 5000 caracteres
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Polo tecnológico
Por Emerson Santiago
Categorias: Indústria
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Polo tecnológico é uma expressão utilizada para referir-se a um centro de produção de alta tecnologia, baseado em informações da indústria quaternária. Em outras palavras, são centros tecnológicos e de negócios combinados especificamente e estabelecidas em torno de reconhecidos institutos de ensino e pesquisa. Tal centro reúne um ambiente que inclui recursos humanos, laboratórios e equipamentos que têm como objetivo a criação de novos processos, produtos e serviços. Podem ser desenvolvidos pelo setor privado ou por cooperação ou parcerias entre os setores público e privado. Tanto pequenas empresas como grandes conglomerados estão estruturados em torno de polos tecnológicos.
Com o desenvolvimento do polo tecnológico, o objetivo é criar novos empregos industriais para substituir os empregos perdidos a partir de antigas indústrias que estão contratando. No entanto, a reindustrialização, com o uso desses tipos de indústrias, cria menos empregos em relação àqueles que se perdem.