Originalmente a crônica limitava-se a relatos verídicos e nobres, pois tratava-se da
compilação de fatos históricos, apresentados segundo a ordem de sucessão no tempo, como o
dia-a-dia da corte, as histórias, os reis, seus atos, etc. Mais tarde, entretanto, grandes
escritores, a partir do século XIX passam a cultivá-la, refletindo com argúcia e oportunismo,
a vida social, a política, os costumes, o cotidiano, etc. do seu tempo em livros, jornais e
folhetins. Contemporaneamente, no jornalismo, em coluna de periódicos, assinada, pode vir
em forma de notícias, comentários, algumas vezes críticos e polêmicos, abordando temas
ligados a atividades culturais (literatura, teatro, cinema, etc.), políticas, econômicas, de
divulgação científica, desportivas, etc. Atualmente também abrange o noticiário social e
mundano. Conforme a esfera social que retrata, recebe o nome de crônica literária, policial,
esportiva, política, jornalística, etc.. Quanto ao estilo, geralmente é um texto curto, breve,
simples, de interlocução direta com o leitor, com marcas típicas da oralidade. Quando
predominantemente narrativa, possui trama, quase sempre pouco definida, sem conflitos
densos, personagens de pouca densidade psicológica, o que a diferencia do conto. Os
motivos, na maior parte, são extraídos do cotidiano imediato. Além do tipo narrativo, também
pode ser do tipo argumentativo ou expositivo, como textos de opinião sobre temas diversos
de diversas áreas.
COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autentica: 2008.
a) Você já leu alguma crônica jornalística? Qual?
b) Quem era o autor?
c) Em que lugar foi veiculada?
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Resposta: autor rubens Paiva
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