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Durante o período pré-guerra, isto é, na década de 1930, a política externa do Brasil foi a de procurar garantir os melhores benefícios possíveis com as duas potências econômicas daquele momento: Estados Unidos e Alemanha. Assim, nessa época, o Brasil realizou uma série de acordos econômicos com essas duas nações.
Os Estados Unidos haviam aumentado a sua influência sobre a economia internacional a partir da recuperação gradual da sua economia, e a Alemanha, desde a ascensão dos nazistas ao poder, havia iniciado uma política para aumentar a sua influência, tanto ideológica quanto econômica, na América Latina.
As ações de aproximação realizadas pela Alemanha deram certo efeito em sua relação com o Brasil, pois, claramente, existia uma ala do exército brasileiro simpatizante da causa nazista e, além disso, uma série de acordos econômicos foi realizada entre os dois países. Em virtude disso, conforme afirma o historiador Boris Fausto, a Alemanha transformou-se no maior comprador do algodão brasileiro e no segundo maior comprador do café produzido aqui1.
Os acordos com a Alemanha renderam também o fornecimento de armamentos para o exército brasileiro. No entanto, apesar da parceria, Getúlio Vargas mostrou-se inclinado a voltar-se para os Estados Unidos, em detrimento da Alemanha. Isso ficou evidenciado quando ele passou a perseguir os representantes do fascismo no Brasil, conhecidos como integralistas.