• Matéria: Matemática
  • Autor: bolachad
  • Perguntado 6 anos atrás

1. O texto afirma que foi realizada uma pesquisa onde o Brasil foi considerado o segundo país com a maior incidência de casos de cyberbullying no mundo. Diante disso, em 28 países foram entrevistadas 20793 pessoas, determine a média de pessoas entrevistadas de cada país.

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  Cinco anos após adoção de programa finlandês, percentual de crianças que disseram ter sofrido bullying caiu de 29% para 13,5%;

         

Um pesquisa que acompanhou 10 mil crianças de 99 escolas holandesas durante cinco anos mostrou impactos positivos no combate ao bullying. Em 2012, o problema atingia quase 30% dos alunos, segundo eles mesmos relataram. Em 2017, essa porcentagem caiu para 13,5%.

Além disso, mudanças na legislação e a orientação sobre como lidar com conflito desde a primeira infância são dois dos fatores que levaram a Holanda a ter um alto índice de crianças que consideram seus colegas de escola "legais".

A pesquisa do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) para avaliar a qualidade dos estudantes em diversos países mostrou que quase 85% das crianças holandesas alegam que seus amigos são legais – o maior índice entre os países avaliados.

Política anti-bullying

A Holanda tem uma forte política anti-bullying: desde 2015 as escolas primárias e secundárias são obrigadas por lei a combater os casos de bullying.

Nas escolas primárias, crianças são ensinadas desde os 4 anos a fazerem um sinal de "pare" com as mãos quando não gostam de uma situação ou quando acham que algum colega ultrapassou algum limite. Além disso, são estimuladas a logo conversar com um adulto sobre a situação.

Em 2016, o número de crianças que alegaram ter sofrido bullying na educação primária caiu para 10% – comparado a 14% em 2014. Nas escolas secundárias caiu de 11% em 2014 para 8% em 2016, segundo o Ministério da Educação.

“Aqui ninguém implica com ninguém. A gente respeita as diferenças e até rimos delas. Acho que isso é reflexo da educação que recebemos nas escolas e em casa desde muito cedo”, diz Faye, de 14 anos, aluna de uma escola secundária em Amsterdã.

Um estudo da University of Groningen com 10 mil alunos em 99 escolas primárias que adotaram um programa anti-bullying conhecido como KiVa (criado na Finlândia) mostrou que os casos de bullying caíram 50% entre 2012 e 2017.

O programa consiste em levar casos de bullying (sejam eles implicância mais leve ou até casos mais graves de agressão) ao conhecimento de toda a classe – da vítima e do agressor. E não apenas restringir os casos às famílias dos envolvidos.

"Conversar a respeito faz com que os alunos reflitam melhor sobre o que significa fazer ou ser alvo de bullying", disse René Veenstra, autor do estudo, à imprensa holandesa.

Nas escolas que aplicaram o KiVa, o percentual das crianças que disseram ter sofrido bullying caiu de 29% em 2012 para 13,5% em 2017.

Os alunos também alegaram que seus professores passaram a prestar mais atenção quando existe uma reclamação.

"É um problema? Ainda é. Como em quase todas as partes do mundo, as pessoas exigem demais umas das outras. Mas sentimos que, com bastante diálogo e essa tolerância zero nas escolas, para realmente expor o problema para todos, nós coloca no caminho certo”, diz a educadora Monique Van Schaik.

  Retirado do link :

Postado por Projeto Bullying às 12:06 Nenhum comentário:  

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Brasil é o 2º país com mais casos de bullying virtual contra crianças

   Pesquisa publicada pela Ipsos revela que as crianças brasileiras são vítimas frequentes de hostilidade principalmente pelos perfis nas redes sociais

                               

   O cyberbullying é o termo usado para designar práticas de violência que acontecem principalmente pela internet. As vítimas costumam ser crianças e adolescentes em idade escolar e que são usuárias de redes sociais.

Uma pesquisa realizada pelo Ipsos coloca o Brasil como o segundo país com a maior incidência de casos de cyberbullying no mundo. Foram entrevistadas 20.793 pessoas em 28 países.

Cerca de 30% dos pais e responsáveis brasileiros, afirmam terem tido conhecimento de pelo menos um caso em que o filho ou a filha foi vítima de bullying. Nessa disputa, o país fica atrás somente da Índia que tem 35%. Ambos superam bastante a média global de 17%, de acordo com a pesquisa.

É raro encontrar crianças que não fora dessa estatística. Somente 11% dos entrevistados nunca souberam que os filhos passaram por situação de constrangimento ou humilhação pela internet.  

Passar por situação de hostilidade, mesmo no ambiente virtual, pode trazer consequência para a vida da criança.  

"O bullying, seja ele pela internet ou não, é um fato de estresse crônico e isso pode provocar depressão, ansiedade e até dificultar a socialização", explica Dr. Francisco Assunção, livre docente da faculdade de medicina da USP e professor associado do instituto de psicologia da USP.  

Segundo a pesquisa, em 65% dos casos, as redes sociais foram usadas como ferramentas para praticar as agressões. Em seguida, aparecem os smartphones que são usados em 45% das ocorrências de bullying.

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