Por que Mary Beard aponta que n devemos tratar os romanos nem como herois nem como demonios? Por que a autora defende um dialogo
Respostas
Resposta:
Uma história da Roma Antiga
Autora: Mary Beard
Editora: Crítica
560 páginas
R$ 40,41
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Em dezembro de 2015, quando a PF deflagrou a Operação Catilinárias, dentro das investigações da Lava-Jato, contra o então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, a referência ao antigo mundo romano era clara. Cunha, com seus subterfúgios, sua tropa de choque política e seu famoso trust na Suíça era o Catilina moderno, o senador que havia tentado derrubar a República em 63 a.C. “Por quanto tempo, Catilina, continuarás abusando de nossa paciência?”, disse Cícero, cônsul romano, em seu trecho mais famoso das Catilinárias, o conjunto de discursos proferidos contra Catilina no Senado.
Como se sabe, a paciência em relação a Cunha se esgotou rapidamente. Cassado em setembro de 2016 e preso no mês seguinte, o ex-deputado é hoje o notório morador da cela 607 do Complexo Médico Penal de Pinhais. Mas além da excentricidade do título de uma operação da PF (afeita aos nomes em Latim como Cui Bono e Erga Omnes), o universo da Roma antiga pode nos oferecer uma importante chave de leitura e compreensão do Brasil atual. É esse diálogo entre o antigo e o novo a que se propõe a historiadora Mary Beard em SPQR — Uma história da Roma Antiga, lançado originalmente em Inglês em 2015 e, em português, em 2017, figurando com frequência na lista dos mais vendidos.
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