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O estado teológico, ou fictício, é concebido por Comte como aquele em que o espírito humano busca explicações para os fenômenos sociais e da natureza no sobrenatural, na ação divina, uma explicação que ainda não estaria voltada para o uso racional da mente humana, sendo por isso primitivo. Este estado subdivide-se em três fases, a saber: o fetichismo, o politeísmo e o monoteísmo. Comte entende que no fetichismo outros seres possuem vida semelhante a dos seres humanos, mas com poderes mais elevados, como os astros que são entendidos por ele como morada dos deuses (SOARES, p.46). O politeísmo onde a vontade dos deuses possuía controle absoluto sobre todas as coisas e, por último, o monoteísmo onde apenas um deus controlava todos os fenômenos.
O estado metafísico é a transição entre o teológico e o positivo. Os agentes sobrenaturais presentes no estado teológico dão lugar a forças abstratas personificadas,
O estado positivo é o estado científico e ocorre quando a observação dá lugar à imaginação e abstração presentes nos dois estados anteriores. Os fenômenos não dependem mais das vontades divinas ou do homem. O conhecimento científico encontrou sua perfeição e é o último estágio da evolução mental da razão humana.
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