"Entre os semeadores do Evangelho há uns que saem a semear, há outros que semeiam sem sair. Os que saem a semear são os que vão pregar à Índia, à China, ao Japão; os que semeiam sem sair são os que se contentam com pregar na pátria. Todos terão sua razão, mas tudo tem sua conta. Aos que têm a seara em casa, pagar-lhes-ão a semeadura; aos que vão buscar a seara tão longe, hão-lhes de medir a semeadura, e hão-lhes de contar os passos. Ah! dia do juízo! Ah! pregadores! Os de cá, achar-vos-ei com mais paço; os de lá, com mais passos..." Essa passagem do Pe. Antônio Vieira é representativa de uma das tendências estéticas típicas da prosa seiscentista, a saber:
A- Sebastianismo, isto é, a celebração do mito da volta de Dom Sebastião, rei de Portugal, morto na batalha de Alcácer-Quibir.
B- A busca do exotismo e da aventura ultramarina, presentes nas crônicas e narrativas de viagem.
C- A exaltação do heroico e do épico, por meio das metáforas grandiloquentes da epopeia.
D- Lirismo trovadoresco, caracterizado por figuras de estilo passionais e místicas.
E- Conceptismo, caracterizado pela utilização constante dos recursos da dialética.
Respostas
Resposta:
item e)
Explicação:
Conceptismo, caracterizado pela utilização constante dos recursos da dialética.
A prosa barroca de Pe. Antônio Vieira é adepta à linguagem bastante formal, robusta, detalhada, sensuais e paradoxais (E).
A literatura barroca no Brasil e no mundo é um estilo literário que perpassou a arte, a arquitetura, a pintura e várias outras manifestações sociais.
A literatura Barroca utilizada de cultismo e conceptismo, ou seja, formalismo dos léxicos e trabalha com concepções filosóficas, teológicas e acadêmicas.
O Barroco (ou Seiscentismo) no Brasil teve sucesso através dos padres jesuítas, tendo como precursor Aleijadinho. Além dele, há: Bento Teixeira, Gregório de Matos, Manuel Botelho de Oliveira, Frei Vicente de Salvador e Frei Manuel da Santa Maria de Itaparica.
O Barroco português teve como autor principal o Padre Antônio Vieira e suas obras “Sermões”.
Para saber mais: brainly.com.br/tarefa/413570
Para o cego, é a luz.
Para o faminto, é o pão.
Para o sedento, é a fonte de água.
Para o morto, é a vida.
Para o enfermo, é a cura.
Para o prisioneiro, é a liberdade.
Para o solitário, é o companheiro.
Para o viajante, é o caminho.
Para mim, é tudo.