1 - Marque a alternativa que corresponde a relação do indivíduo com a comunidade na ética Ubuntu: *
1 ponto
o indivíduo não precisa importar-se com a coletividade no exercício da ética, pois as suas ações correspondem somente a si próprios.
A ética ubuntu afirma que o agente moral é aquele que leva em consideração que suas ações impactam a coletividade e somente agirá bem através da comunidade.
Somente os reis precisam cuidar do bem comum, pois, na ética ubuntu o governante é o direto responsável pela felicidade de seus súditos.
Não existe responsabilidade na ética Ubuntu.
2 - Marque a alternativa correta em relação a principal sentença da ética Ubuntu “Sou porque somos”: *
1 ponto
Quando a ação é boa, ela é afirmada pela comunidade como sendo correta.
O indivíduo é ético quando busca referenciar a sua ação pela razão individual.
A ação é ética quando o indivíduo entende-se como um ser em coletividade.
Somente a ação conjunta, em que se anula a individualidade, é ética.
Respostas
Resposta:
1-B 2-C
Explicação:
CLASROOM
1) A ética ubuntu afirma que o agente moral é aquele que leva em consideração que suas ações impactam a coletividade e somente agirá bem através da comunidade. Logo, a alternativa B está correta
2) A ação é ética quando o indivíduo entende-se como um ser em coletividade. Logo, a alternativa C está correta.
A proposta ética aqui estudada é uma derivação da velha máxima que Kant batizou de imperativo categórico: devemos agir como se nossa ação fosse universal.
Trata-se de uma ética normativa que visa universalizar, hipoteticamente, o nosso comportamento, para encontrar em nós mesmos o critério de validade de uma ação.
Um dos problemas desta noção é a de perder as sutilezas das propostas éticas de antigamente, como a ética das virtudes de Aristóteles. Outro problema é o uso político e ideológico que utiliza esta ética coletivista para reduzir a individualidade ao último critério de verdade em face da importância coletiva, abstrata e, consequentemente, perigosa.
Age-se, assim, em nome de um grupo abstrato, não raro militante e violento, enquanto se cria uma auto-justificativa, mentalmente, para agir conforme a coletividade da vez. O perigo de se deixar de se pensar como indivíduo no que se tem de mais próprio fica evidente: passa-se a ser, antes, negro, branco, gay, heterossexual, profissional de tal área ou de outra, mulher, homem, velho ou jovem antes de sequer se tocar na complexa palavra "eu".
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