No filme A viagem de Chihiro vimos diversas reflexões necessitam de uma conscientização universal, podemos citar:
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Sen to Chihiro no Kamikakushi (千と千尋の神隠し? A Viagem de Chihiro, no Brasil e Portugal) é um filme animado japonês de 2001 dos gêneros aventura e fantasia, com presença de uma história de amadurecimento. Escrita e dirigida por Hayao Miyazaki e estrelada por Rumi Hiiragi, Miyu Irino, Mari Natsuki, Takeshi Naito, Yasuko Sawaguchi, Tsunehiko Kamijō, Takehiko Ono e Bunta Sugawara, a película narra as aventuras de Chihiro Ogino (Hiiragi), uma menina de dez anos que se encontra em mudança junto com a sua família. Para economizar tempo, seu pai toma um atalho, porém acabam perdidos e chegam a um estranho túnel. Ao atravessá-lo, a família se depara com um povoado abandonado; os pais da jovem encontram um restaurante e decidem comer alguns alimentos ali deixados, enquanto que a menina vai investigar o lugar. Uma vez chegada a noite, ela se aterroriza ao ver que o povoado está cheio de espíritos. Tentando encontrar seus pais, descobre que eles foram transformados em porcos pela bruxa Yubaba (Natsuki). Com isso, a personagem tenta achar uma maneira de romper o feitiço, resgatar seus pais e retornar à vida humana, enquanto trabalha para a bruxa em sua casa de banhos termais.
Miyazaki escreveu o roteiro após decidir que a história seria baseada na filha de seu amigo Seiji Okuda, produtor associado do filme, que tinha dez anos à época; a garota fazia visitas frequentes à casa do diretor todo verão. Na época, ele estava a trabalhar em dois projetos diferentes, mas ambos foram rejeitados em favor do longa. A produção de A Viagem de Chihiro começou em 2000, com um orçamento de 1,9 bilhões de ienes. A décima-terceira produção do Studio Ghibli e a sétima realizada por Miyazaki dentro do estúdio, a animação chegou aos cinemas japoneses em 20 de julho de 2001, pela distribuidora Tōhō. A produção tornou-se a mais bem sucedida da história do cinema japonês, conquistando mais de 347 milhões de dólares mundialmente; no seu país de origem, o filme desbancou Titanic como a maior bilheteria de todos o tempos, com um total de 30,8 bilhões de ienes.
Aclamada pela crítica internacional, a obra é frequentemente citada como uma das melhores da década de 2000 e uma das melhores animações de todos os tempos. O filme foi vencedor do Oscar de Melhor Filme de Animação em 2003, tornando-o o primeiro (e único) filme desenhado a mão e que não tenha o inglês como língua original a vencer essa categoria. Foi, também, co-recipiente do Urso de Ouro no Festival de Berlim em 2002, dividindo o prêmio com Domingo Sangrento, e se encontra entre os dez mais votados da lista de filmes que deveriam ser assistidos até os quatorze anos, compilada pelo British Film Institute. Em 2016, foi eleito o quarto melhor filme do século XXI por 177 analistas de cinema ao redor do mundo, ouvidos pela BBC, sendo a animação melhor posicionada na lista. No ano seguinte, foi, ainda, selecionado como o segundo melhor filme do século XXI até então, pelo jornal The New York Times.
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