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Uma das principais constatações, ao tratarmos dos problemas concernentes à banalização dos valores, é a banalização da palavra. Desde o seu uso irresponsável até o esvaziamento dos seus significados. Mas um grupo social, qualquer que seja ele, só chega a esse estado de coisas através de uma outra prática banal: o esvaziamento do vínculo entre pessoas – vínculo que também se expressa na qualidade de seus diálogos.
Em qualquer lugar onde o vínculo humano perdeu a importância, as pessoas se encontram, mas não dialogam, mesmo que falem sem parar: uma anseia pelo calar do outro para chegar a sua vez de falar. Os encontros se tornam, então, previsíveis e automáticos, sem nenhuma criatividade. Perde-se a maior graça do encontro: o seu ineditismo; a possibilidade de criar, juntos, novos sentidos, outros significados para o que se vive e para a experiência de mundo. E é justamente esse ineditismo a natureza do diálogo.
Dialogar não é simplesmente falar. É também ouvir. E silenciar. Pois é no silêncio que ponderamos, “esperamos o terceiro pensamento”, como escreveu Guimarães Rosa. “Mesmo no silêncio e com o silêncio dialogamos”, disse Carlos Drummond de Andrade. Não dialogamos para reforçar o que “já sabemos”, mas para construir novos significados. É uma forma de se relacionar, de criar com o outro.
O barulho e o bulício cotidianos, principalmente nas grandes cidades, mas não apenas nelas, são em parte fruto do alcance global dos meios de comunicação de massa. O apelo incessante para sempre estarmos “ocupados”, “fazendo algo”; as informações prontas, efêmeras e velozes nas timelines das mídias sociais; o apelo incessante para que opinemos sobre tudo, mesmo desconhecendo o assunto em pauta... São muitas as formas que, disfarçadas de comunicação, nos dis-
tanciam do diálogo. Assim, quanto mais nos “comunicamos”, menos criamos novos significados. Como observou o pensador francês Gilles Deleuze, na falta do que dizer, só resta “um incessante tagarelar”.
No mundo do automatismo desenfreado do “tagarelar”, desconhecemos a potência da nossa própria fala, de tanto a lançarmos no vazio. E desconhecemos a potência do outro, pois não sabemos escutá-lo. O dizer se torna, assim, inútil, e as palavras perdem a força, isto é, a potência de significar.
Respostas
Resposta:
Você fala acerca da palavra, melhor mais especificamente usa como metáfora um termo de comunicação como lícita forma de contato. Não existe nada errado em se comunicar. Acima de tudo o que se destacou foi o diálogo. Mas o diálogo com palavra experimentada como algo real, as palavras devem ser praticadas viver o que prega é sinceridade. Portanto o destino da comunicação é falar um com outro e ouvir um ao outro. Ouvir é flexibilizar posicionamentos e críticos, falar é defender a própria postura até aqui falamos da educação em psicologia como a ética agirá agora na prática a exposição de socialização.
Socializar é um ato que envolve comportamento e comunicação. A teoria da equivalência de estímulos, de interação de comunicação. Comunicação é psicológica, em Medicina psiquiátrica definimos emoções de comunicação e dificuldades de comunicação, como a forma funcional sintomática do autismo sendo assim existem problemas de comunicação entre todos os seres humanos, entretanto, em autistas e pessoas com transtorno obssesivo-compulsivo é mesmo depressão, pânico e fobia social em relação à reações de estímulo de estress, de ansiedade, de depressão, de pânico, de toc e outros. As comuoncies raras e excelentes se desenvolvem em torno de pessoas com superlotação e facilidade social. Para se ter facilidade social, se deve ter autoestima, autocompaixão, ética, solidariedade, empatia, amor, controle da ansiedade e emoções, raiva controlável, preocupação em torno daquilo que realmente importa.