• Matéria: Ed. Técnica
  • Autor: xcsdvc
  • Perguntado 6 anos atrás

a) ( ) Educar é um ato profundo geralmente está associado ao que se aprende na rua.

Respostas

respondido por: cristianevsmelly
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campo democrático e popular. Contudo, apesar desta afinidade ideológica, como são

educações históricas, elas também podem ter conotações diferentes. E isso não se

constituiu em deficiência, mas em riqueza. Um mosaico de experiências, teorias e

práticas compõem esse campo.

E não se trata de uma dessas educações tentar tutelar outra, pois não teria

sentido, não só porque cada uma tem sua própria história, mas porque, partindo de uma

visão emancipadora, cada uma, no seu campo próprio de atuação, de forma autônoma,

contribui para com a mesma causa. Cada uma tem uma evolução particular, se

transformando ao longo da história, assumindo novos campos de atuação, uma

assumindo mais a causa ecológica, outra a questão de gênero, os direitos humanos; ora

uma se aproxima mais do estado e outra se afasta, uma se assume mais como educação

formal e outra mais como educação não-formal; uma pode estar mais próxima da esfera

pastoral, outra da esfera sindical, uma mais ligada aos movimentos sociais e populares e

outra atuando mais em governos democráticos e populares. São educações que

concebem o Estado e a Sociedade como uma arena (no sentido gramsciano) na qual é

preciso marcar posição, garantir conquistas e conquistar novos direitos, trabalhando com

as contradições e limites existentes tanto no Estado quanto fora dele. É essa diversidade

que configura a grande riqueza da educação popular, da educação social e da educação

comunitária.

A diversidade é a marca desse movimento de educação social, popular, cidadã,

cívica, comunitária. Trata-se de uma rica diversidade que precisa ser compreendida,

respeitada e valorizada. A primeira impressão que se tem é de fragmentação, mas se

olharmos o conjunto desta obra, veremos que ela está unida - “cimentada”, como diria

Antonio Gramsci (1968) - por uma causa comum, chamada pelos movimentos sociais de

“outro mundo possível”. Essa diversidade tem em comum o compromisso ético-político

com a transformação da sociedade, desde uma posição crítica, popular, política, social e

comunitária.

Por outro lado, existem visões conservadoras da educação que utilizam o rótulo da

educação popular, comunitária ou social. O Movimento Brasileiro de Alfabetização

(MOBRAL), que durou de 1967 a 1985, criado pelo regime militar, dizia utilizar o “Método

Paulo Freire”. Paulo Freire não se incomodava com isso, mesmo que achasse muito

estranho. Ele chegou a falar de sua pedagogia emancipadora aos técnicos do MOBRAL,

pouco antes dele ser extinto, em 1985. Paulo Freire insistia que a “história é

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