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A indústria nacional ainda demonstra relutância em inserir novas tecnologias, esbarrando em barreiras burocráticas, falta de informação e receio de mudanças.
A CNI afirma que menos da metade da indústria (apenas 48%) utiliza alguma tecnologia digital, tendo maior adesão nas empresas de grande porte e nas que possuem uma intensidade tecnológica maior em suas atividades. O foco da implementação dessas tecnologias é o ganho em eficiência e produtividade.
Porém, a percepção dos empresários sobre a importância para o desenvolvimento de novos produtos e modelos de negócios vem crescendo. Com o fortalecimento do ecossistema de inovação e surgimento de empreendimentos resilientes às crises macroeconômicas, o Brasil se mostra disposto a embarcar numa jornada de disruptura.
Fatores complementares como o crescimento da linha de crédito, a recuperação econômica pós-crise, o aumento da confiabilidade de empresários, assim como o crescimento nos investimentos em inovação no setor industrial, as perspectivas para a nova linha de produção com tecnologias 4.0 são otimistas.
Reconhecendo a importância da transformação digital na indústria brasileira, o governo federal lançou a Agenda brasileira para a Indústria 4.0, um plano de 10 passos para facilitar e fomentar a inovação no setor fabril do país.
Espero que este texto te ajude um pouco!
Esse movimento de modernização da indústria ainda está em um estágio inicial no Brasil. As empresas, em grande parte, permanecem associadas aos tradicionais modelos de produção, pouco sofisticados e dependentes de processos manuais e intervenções humanas.
A tendência é que a indústria 4.0 se inclua de maneira gradual nas empresas, conforme elas sentem a necessidade de inovar e, principalmente, sentem que estão preparadas para investir nesse campo.