• Matéria: Geografia
  • Autor: rafhaella2009
  • Perguntado 6 anos atrás

1-Faça uma relação entre a explosão em Beirute e a queda do governo libanês​

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respondido por: gustavocorreasoares1
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Resposta:

Na segunda-feira, 10, o primeiro-ministro do Líbano, Hassan Diab, renunciou ao cargo e demitiu toda a equipe do governo em meio ao terceiro dia consecutivo de protestos em Beirute, capital do país. As manifestações começaram no sábado, no chamado “Dia da Ira”, e se estenderam pelos dias seguintes. A população acusa o governo libanês de negligência após a megaexplosão na zona portuária da capital que matou mais de 170 pessoas e deixou 6.000 feridos, além de centenas de desabrigados. As causas do incidente ainda não foram esclarecidas, mas o presidente do Líbano, Michel Aoun, prometeu investigar o que aconteceu e disse que “ninguém está acima da lei”. Até o momento, 16 pessoas foram presas, incluindo o presidente da alfândega libanesa. O armazenamento de 2.750 toneladas de nitrato de amônio por seis anos sem a segurança necessária pode ter provocado a explosão. A substância é usada para fazer fertilizantes e é altamente explosiva. Ainda não se sabe por que esta carga estava guardada no porto. O governo estima que o prejuízo após a explosão seja de US$ 15 bilhões.

Nesta quarta-feira, 12, a presidência do Líbano se manifestou pelo Twitter e reconheceu que Aoun já havia sido informado sobre a quantidade de nitrato de amônio no porto de Beirute em julho de 2020, por meio de um relatório de Segurança do Estado, e que comunicou o Conselho Supremo de Defesa imediatamente. A presidência ainda informou que zela para que a investigação judicial se desenrole em toda a sua extensão, usando o que achar necessário para esclarecer toda a verdade sobre a explosão.

Antes da renúncia de Diab, outros três ministros já haviam deixado seus cargos. No domingo, a titular da pasta da Informação, Manal Abdel Samad, e o ministro do Meio Ambiente, Damianos Kattar, pediram demissão também em meio aos protestos na cidade. E na segunda-feira, 10, pela manhã, a ministra da Justiça, Marie Claude Najm, entregou uma carta formal em que anunciava sua saída. Ela chegou a ser hostilizada nas ruas durante as manifestações e, em sua carta de demissão, disse que “a profunda crise e a situação excepcional que presencia a pátria nos impõe a recorrer à vontade do povo”. Além disso, um dia antes da explosão, o então ministro das Relações Exteriores, Nassif Hitti, renunciou ao cargo alegando discordâncias com a atuação do governo de Michel Aoun, e ainda disse que o país está caminhando para se tornar um “estado falido”. 


rafhaella2009: obrigada mas não vou copiar um texto desse tamanho vc poderia resumir?
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