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Os anuros são provavelmente os anfíbios mais conhecidos. Fazem parte desse grupo os sapos, rãs e pererecas. A diversidade desses animais é bastante grande (aproximadamente 6000 espécies, o que corresponde a 88% das espécies de anfíbios), estando presentes em diversos ecossistemas, principalmente nas áreas tropicais. Os anuros são anfíbios sem cauda (daí seu nome, originado do grego: an = sem + oura=cauda) com quatro patas bem desenvolvidas, sendo as duas traseiras geralmente adaptadas à locomoção aos saltos. A reprodução desses anfíbios é sexuada com fecundação externa. Em geral, os ovos são colocados na água, porém, várias espécies que vivem nas florestas tropicais colocam ovos na água acumulada em poças ou plantas (como as bromélias) e algumas até apresentam cuidado parental, mantendo os ovos e larvas úmidos durante seu desenvolvimento. Todos os anfíbios produzem toxinas na sua pele, porém alguns Anuros chamam atenção pela potência dessas toxinas, como as pererecas da família Dendrobatidae. As toxinas produzidas pelos anfíbios dessa família podem ser alucinógenas, convulsivas, neurotóxicas ou vasoconstritoras. Algumas tribos indígenas da Amazônia capturam estes anfíbios e esfregam suas flechas na pele desses animais para facilitar a caça. Esses animais também chamaram a atenção da medicina e farmacologia para a produção de medicamentos, como a epibatidina, um analgésico 200 vezes mais potente que a morfina extraído das toxinas produzidas por indivíduos da família Dendrobatidae. Muitas pessoas utilizam os nomes populares “sapos”, “pererecas” e “rãs” para designar diferentes anuros de acordo com sua morfologia. Apesar de não ser um critério taxonômico, podemos notar diferentes características nestes três “tipos” de anuros
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