O economista turco Dani Rodrik criou uma fórmula para explicar o desafio da globalização que, embora simplificada, pode ser útil para nos fazer pensar. Sobre a fórmula de Rodrik, analise as afirmativas abaixo e atribua (V) para verdadeiras (F) para falsas.
a) V-F-V-V.
b) F-V-F-V.
c) F-F-V-F.
d) V-V-V-F
Respostas
Resposta:
a) V-F-V-V
Explicação:
Se quisermos ter perfeita globalização e perfeita democracia, precisaremos sacrificar a soberania nacional. Isto é, os Estados teriam de abdicar de seu poder em benefício de um Estado mundial democrático. Não há nenhuma possibilidade realista de que isso aconteça nos próximos anos, mas, mesmo que houvesse, muita gente ainda preferiria preservar a soberania nacional de seus países.
Se quisermos ter perfeita globalização e perfeita soberania nacional, teremos de sacrificar a democracia. O Estado teria de atuar principalmente para manter as empresas multinacionais satisfeitas, garantindo impostos baixos, poucos direitos trabalhistas, poucas regulamentações ambientais, etc. É extremamente improvável que os cidadãos concordem com isso, o que, cedo ou tarde, acabaria levando ao fim da democracia.
Por fim, se quisermos ter perfeita democracia e perfeita soberania nacional, precisaremos sacrificar a globalização. Isto é, cada país cuidaria de sua economia, e os eleitores escolheriam o governo que bem entendessem, mas estaríamos dispensando o grande potencial da globalização para promover crescimento econômico, maior intercâmbio entre os povos, entre outros benefícios.
Resposta:
alternativa A
Explicação:
Se quisermos ter perfeita globalização e perfeita democracia, precisaremos sacrificar a soberania nacional. Isto é, os Estados teriam de abdicar de seu poder em benefício de um Estado mundial democrático. Não há nenhuma possibilidade realista de que isso aconteça nos próximos anos, mas, mesmo que houvesse, muita gente ainda preferiria preservar a soberania nacional de seus países.
Se quisermos ter perfeita globalização e perfeita soberania nacional, teremos de sacrificar a democracia. O Estado teria de atuar principalmente para manter as empresas multinacionais satisfeitas, garantindo impostos baixos, poucos direitos trabalhistas, poucas regulamentações ambientais, etc. É extremamente improvável que os cidadãos concordem com isso, o que, cedo ou tarde, acabaria levando ao fim da democracia.
Por fim, se quisermos ter perfeita democracia e perfeita soberania nacional, precisaremos sacrificar a globalização. Isto é, cada país cuidaria de sua economia, e os eleitores escolheriam o governo que bem entendessem, mas estaríamos dispensando o grande potencial da globalização para promover crescimento econômico, maior intercâmbio entre os povos, entre outros benefícios.