• Matéria: Português
  • Autor: anavictoriamedeiross
  • Perguntado 6 anos atrás

Utilizando o nosso livro didático ou outras fontes, defina e exemplifique as seguintes figuras:- Comparação e Metáfora; Metonímia; Antítese e Paradoxo; Pleonasmo; Personificação ou Prosopopeia; Hipérbole; Eufemismo; Ironia e Anáfora. *



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por favor algm me ajuda esse trabalho é pra entregar semana que vem

Respostas

respondido por: marianafigueredose
2

resposta: Figuras de linguagem são formas de expressão que destoam da linguagem comum ou denotativa. Elas dão ao texto um significado que vai além do sentido literal, portanto permitem uma plurissignificação do enunciado. Por exemplo, na frase “Fabiano tem muita cara de pau em aparecer aqui depois de tudo que ele me fez”, a expressão “cara de pau” indica que Fabiano não tem vergonha na cara e não que a cara dele, literalmente, é feita de madeira.

explicação: espero ter ajudado


anavictoriamedeiross: amg esse trabalho vale 30 pontos eu vou confiar tabm tô com medo não qdo ir pra recuperação
respondido por: Annonimo467
1

Resposta:

Explicação

As metáforas baseiam-se em comparações implícitas, não havendo elemento de comparação (por exemplo, "como" ou "como"), no qual as características de algo são atribuídas ao elemento da metáfora. Exemplo: Maria é uma flor. Ao dizer isso, queremos enfatizar que Maria é delicada, linda e cheira a flor, não necessariamente flor.

Símile (comparação) é baseado na comparação explícita e tem elementos de comparação ("como", "como como", "como", "exatamente como"), que é diferente de Metáfora. Exemplo: Maria é delicada como uma flor.

Metonímia é outra expressão relacionada à semelhança. Isso acontece ao fazer referência a um nome para representar o nome inteiro. Por exemplo, palavras como "Gosto de ler Clarice Lispector" ou "Bebi um copo de leite" são muito comuns. No primeiro caso, gosto de ler livros escritos pela autora Clarice Lispector, não por sua gente. No segundo caso, aconteceu a mesma coisa: eu estava bebendo o conteúdo do copo (leite), não o próprio objeto de vidro.

O eufemismo é usado quando o tom da expressão deve ser mais superficial, ou seja, é o oposto da Hipérbole. O significado ainda existe, mas a frase se torna menos direta, problemática, negativa ou depreciativa. "Alguém descansa em paz" é um bom exemplo de eufemismo generalizado.

O pleonasmo ocorre quando se repete uma palavra ou expressão na mesma frase com o mesmo significado. Do ponto de vista da gramática, ele é considerado um vício de linguagem (deixando a frase redundante). Entretanto, na literatura, costuma ser usado para dar ênfase. Exemplo: “Vamos fugir / Pra outro lugar, baby!” (Vamos Fugir — Skank)

Ao contrário do eufemismo, a hipérbole serve para exaltar uma ideia, com o objetivo de causar maior impacto e entusiasmo. Ela é muito usada em nosso cotidiano, como na expressão “Estou morta de fome”, em que a intenção é enfatizar propositalmente o quanto estamos precisando comer.

A anáfora é um recurso utilizado para dar mais ênfase à mensagem, por meio da repetição de palavras. Ela acontece de forma sucessiva no começo das frases, versos ou períodos. Exemplo: É preciso amor / Pra poder pulsar / É preciso paz pra poder sorrir / É preciso a chuva para florir” (Tocando em Frente — Almir Sater)

Usar palavras com significados opostos é outro recurso possível para fortalecer o argumento e tornar os pontos mais claros. A antítese é justamente o contraste que ocorre quando os termos são muito próximos e enfatizam a expressividade do período. Curiosamente, a antítese é um marco na escrita barroca e é considerado uma arte de contraste, mas na escrita atual, especialmente no ambiente digital, ainda tem espaço. Além de enfatizar o significado das palavras, essa comparação também esclarece que as diferenças entre elas garantem, em certa medida, os argumentos. Exemplo: "O dia está frio e meu corpo está quente."

O termo, formado pelo prefixo “para”, que indica “contrário a”, e o sufixo “doxa”, que quer dizer “opinião”, é consagrado pelos filósofos e seus sentidos vão além do uso na escrita.  Apesar de ser parecido com a antítese, o paradoxo é uma figura de linguagem usada para transmitir sentidos opostos em uma mesma construção sintática. As duas ideias devem estar na mesma frase para expressar essa contradição lógica e, geralmente, estão lado a lado. Exemplo: "Essa menina parece que dorme acordada."

Personificar é atribuir características humanas e qualidades a objetos inanimados e irracionais. Também parece pouco usual, mas acontece mais do que imaginamos. É comum conceder sentimentos, ações, sensações e gestos físicos e de fala a objetos. Exemplo: "Geladeiras não sentem cansaço nem disposição, apenas funcionam bem ou mal, ou não funcionam."

Na ironia, o interlocutor diz uma coisa, mas o significado é outro. Ela é muito conhecida e utilizada no dia a dia, mas ainda pode gerar certa confusão — principalmente na língua escrita. É utilizada para se expressar de forma sarcástica ou bem-humorada, além de servir como disfarce ou dissimulação. Exemplo: "Fale mais alto, lá da esquina ainda não dá para ouvir."

Tentei deixá-las o menor possível, bons estudos!

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